Health surveillance and agribusiness: the impact of pesticides on health and the environment. Danger ahead!

Data
2014-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Pesticides are abundantly used in agribusiness and can be damaging to health and the environment. Society in general and agricultural, environmental and health institutions in particular have a legal and statutory duty to supervise their use. To identify and analyze these actions, interviews were conducted with managers of the municipal offices and union leaders representing the workers and farmers. Managers and rural producers were of the opinion that pesticides are essential to productivity and do not generate any impact on health and the environment. No policies or institutional relations monitoring pesticide use were identified or being considered. Rural workers' unions do not take any political initiatives to benefit the health of the workers themselves, their families and that of society in general. The conclusion draws is the pressing need to develop a model for sustainable agriculture, healthy and free of pesticides and that organized society and responsible institutions must undertake actions that meet the needs of the people who working on the farms or consume the agricultural products harvested there, especially controlling risks and consequences that can and must be avoided.
Os agrotóxicos são usados abundantemente impulsionados pelo agronegócio. Causam danos ao ambiente e à saúde. Seu uso deveria ser fiscalizado pela sociedade e por instituições dos setores da agricultura, meio ambiente e saúde. Para identificar e avaliar estas ações foram entrevistados gestores e funcionários das Secretarias Municipais e dirigentes sindicais dos trabalhadores e produtores rurais. Encontrou-se no discurso de gestores e produtores rurais a crença de que agrotóxicos são fundamentais para a produtividade agrícola e não geram impactos à saúde e ao ambiente. Não se identificou desenvolvimento de ações de vigilância do uso de agrotóxicos. Os sindicatos dos trabalhadores rurais não desenvolveram articulações políticas que possam beneficiar a saúde dos próprios trabalhadores, de seus familiares e da sociedade em geral. Conclui-se sobre a necessidade de se desenvolver um modelo de agricultura sustentável, saudável e livre de agrotóxicos e que a sociedade organizada e as instituições responsáveis construam ações que atendam os interesses da população que vive do trabalho no campo ou que consome os produtos daí colhidos, sobretudo controlando riscos e repercussões que podem e devem ser evitados.
Descrição
Citação
Ciência & Saúde Coletiva. ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, v. 19, n. 12, p. 4709-4718, 2014.
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