Expansão rápida da maxila: análise da densidade radiográfica da sutura palatina mediana e sua correlação nos estágios de neoformação óssea, por meio de imagem digitalizada
Data
2009-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
AIM: To evaluate the new bone formation of the midpalatal suture in different phases of the rapid maxillary expansion procedure by means of the scanned image and to compare the radiographic density of the different selected areas along this suture in predetermined periods. METHODS: The sample consisted of 23 individuals, aged from 9 to 12 years who underwent rapid maxillary expansion in accordance with a protocol which consisted initially of a full turn on the screw, followed by ¼ turn by morning and ¼ turn at night for two weeks. Were obtained 69 occlusal radiographs at different phases of the procedure, which passed through the scanning process via scanner and then were subjected to the software Digora for Windows 5.6, to perform the readings of radiographic density. RESULTS: In all phases of the procedure, the values of gray levels were, on average, different from each other, showing partial bone healing of the midpalatal suture. CONCLUSIONS: The results revealed that are necessary more than three months for complete sutural recovery after the rapid maxillary expansion and that the method used to read the densities proved to be trustworthy, because of its ability to display details. Therefore, it can be concluded that the expander should be removed only after full sutural bone recovery in order to avoid relapses.
OBJETIVO: avaliar a neoformação óssea da sutura palatina mediana em diferentes fases do procedimento de expansão rápida da maxila por meio de imagem digitalizada e comparar a densidade radiográfica das diferentes áreas selecionadas ao longo dessa sutura nos períodos estabelecidos. MÉTODOS: a amostra foi constituída por 23 indivíduos, na faixa etária de 9 a 12 anos, que foram submetidos à expansão rápida da maxila de acordo com um protocolo que consistiu, inicialmente, em uma volta completa no parafuso, seguida por ¼ de volta pela manhã e ¼ de volta à noite, durante duas semanas. Foram obtidas 69 radiografias oclusais em diferentes momentos do procedimento, as quais passaram pelo processo de digitalização via scanner e, posteriormente, foram submetidas ao programa Digora for Windows 5.6, para a realização das leituras de densidade radiográfica. RESULTADOS: em todas as fases do procedimento, os valores obtidos dos níveis de cinza foram, em média, diferentes entre si, comprovando uma recuperação óssea parcial da sutura palatina mediana. CONCLUSÕES: os resultados revelaram que são necessários mais de três meses para a completa recuperação sutural após a expansão rápida da maxila e que o método utilizado para a leitura das densidades mostrou-se fiel, devido à sua capacidade de exibir detalhes. Portanto, conclui-se que o expansor deve ser removido somente após a total recuperação óssea sutural, a fim de evitar as recidivas.
OBJETIVO: avaliar a neoformação óssea da sutura palatina mediana em diferentes fases do procedimento de expansão rápida da maxila por meio de imagem digitalizada e comparar a densidade radiográfica das diferentes áreas selecionadas ao longo dessa sutura nos períodos estabelecidos. MÉTODOS: a amostra foi constituída por 23 indivíduos, na faixa etária de 9 a 12 anos, que foram submetidos à expansão rápida da maxila de acordo com um protocolo que consistiu, inicialmente, em uma volta completa no parafuso, seguida por ¼ de volta pela manhã e ¼ de volta à noite, durante duas semanas. Foram obtidas 69 radiografias oclusais em diferentes momentos do procedimento, as quais passaram pelo processo de digitalização via scanner e, posteriormente, foram submetidas ao programa Digora for Windows 5.6, para a realização das leituras de densidade radiográfica. RESULTADOS: em todas as fases do procedimento, os valores obtidos dos níveis de cinza foram, em média, diferentes entre si, comprovando uma recuperação óssea parcial da sutura palatina mediana. CONCLUSÕES: os resultados revelaram que são necessários mais de três meses para a completa recuperação sutural após a expansão rápida da maxila e que o método utilizado para a leitura das densidades mostrou-se fiel, devido à sua capacidade de exibir detalhes. Portanto, conclui-se que o expansor deve ser removido somente após a total recuperação óssea sutural, a fim de evitar as recidivas.
Descrição
Citação
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. Dental Press Editora, v. 14, n. 5, p. 38e1-38e9, 2009.