Contribuição da densidade do PSA para predizer o câncer da próstata em pacientes com valores de PSA entre 2,6 e 10,0 ng/ml
Data
2011-08-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To study the profile of patients with PSA level between 2.6 and 10.0 ng/ml and submitted to prostate biopsy, determining possible patterns that might lead to a reduction of unnecessary biopsies. MATERIALS AND METHODS: In the period from 2007 to 2009, a cross-sectional study was developed with 1,282 patients with PSA levels between 2.6 and 10.0 ng/ml, and submitted to prostate biopsy. RESULTS: Cancer prevalence was 28.6%. On average, the patients with positive biopsies were older, with higher PSA levels and density, and smaller prostate volume as compared with the patients with negative biopsies. In the analysis of PSA density, the cancer patients averaged 0.31 ng/ml/cc, while patients with negative results averaged 0.10 ng/ml/cc. Utilizing a cutoff value of 0.15 ng/ml/cc for PSA density as a cancer positiveness criterion, the authors obtained sensitivity of 74% and specificity of 70%. The cutoff value should be reduced to increase the sensitivity. With a cutoff value of 0.09 ng/ml/cc, sensitivity reached 84% (CI 95%: 80-87%), and specificity, 75% (CI 95%: 72-78%). CONCLUSION: The systematic use of PSA density as an indicator to proceed with the investigation of a patient with biopsy could substantially reduce the amount of unnecessary procedures.
OBJETIVO: Estudar o perfil dos pacientes submetidos a biópsia prostática, determinando possíveis padrões que, associados aos níveis de PSA entre 2,6 e 10,0 ng/ml, possam levar a uma diminuição de biópsias desnecessárias. MATERIAIS E MÉTODOS: De 2007 a 2009, foi realizado um estudo transversal com 1.282 indivíduos submetidos a biópsia prostática e que apresentavam níveis de PSA entre 2,6 e 10,0 ng/ml. RESULTADOS: A prevalência de câncer foi de 28,6%. Pacientes com câncer eram, em média, mais idosos, com valores de PSA e densidade de PSA mais altos e menor volume da próstata. Na análise da densidade de PSA, os pacientes com câncer tiveram média de 0,31 ng/ml/cc, enquanto nos pacientes com resultado negativo a média foi de 0,10 ng/ml/cc. Utilizando como critério de positividade para câncer o ponto de corte de densidade de PSA de 0,15 ng/ml/cc, obtivemos especificidade de 74% e sensibilidade de 70%. Para aumentar a sensibilidade é preciso reduzir o ponto de corte. Com o valor 0,09 ng/ml/cc, obtivemos sensibilidade de 84% (IC 95%: 80-87%) e especificidade de 75% (IC 95%: 72-78%). CONCLUSÃO: O uso sistemático da densidade de PSA na indicação de prosseguimento da investigação do paciente com biópsia poderia reduzir a quantidade de procedimentos desnecessários.
OBJETIVO: Estudar o perfil dos pacientes submetidos a biópsia prostática, determinando possíveis padrões que, associados aos níveis de PSA entre 2,6 e 10,0 ng/ml, possam levar a uma diminuição de biópsias desnecessárias. MATERIAIS E MÉTODOS: De 2007 a 2009, foi realizado um estudo transversal com 1.282 indivíduos submetidos a biópsia prostática e que apresentavam níveis de PSA entre 2,6 e 10,0 ng/ml. RESULTADOS: A prevalência de câncer foi de 28,6%. Pacientes com câncer eram, em média, mais idosos, com valores de PSA e densidade de PSA mais altos e menor volume da próstata. Na análise da densidade de PSA, os pacientes com câncer tiveram média de 0,31 ng/ml/cc, enquanto nos pacientes com resultado negativo a média foi de 0,10 ng/ml/cc. Utilizando como critério de positividade para câncer o ponto de corte de densidade de PSA de 0,15 ng/ml/cc, obtivemos especificidade de 74% e sensibilidade de 70%. Para aumentar a sensibilidade é preciso reduzir o ponto de corte. Com o valor 0,09 ng/ml/cc, obtivemos sensibilidade de 84% (IC 95%: 80-87%) e especificidade de 75% (IC 95%: 72-78%). CONCLUSÃO: O uso sistemático da densidade de PSA na indicação de prosseguimento da investigação do paciente com biópsia poderia reduzir a quantidade de procedimentos desnecessários.
Descrição
Citação
Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 44, n. 4, p. 205-209, 2011.