Prevalence and characteristics of Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) strains in ground beef in São Paulo, Brazil
Data
2007-09-01
Tipo
Artigo
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Resumo
This study aims to assess the prevalence of Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) in ground beef collected in two cities located in the State of São Paulo, Brazil. A total of 250 samples of raw ground beef were collected in local grocery stores during the period of March to December 2002 in the cities of Ribeirão Preto (114 samples) and Campinas (136 samples), São Paulo State, Brazil. The samples were processed according to standard methods. The resulting 591 E.coli colonies were screened for STEC by hybridization assays using the specific DNA probes, stx1,stx2 and eae. Further characterization of STEC isolates included the search for the ehxA sequence, detection of enterohemolysin and expression of Shiga toxin using the Vero cell assay. STEC isolates belonging to serotypes O93:H19, ONT:HNT, ONT:H7, and O174:HNT we recovered from four samples (3.5%) collected in Ribeirão Preto. All samples from Campinas were negative for STEC. Three of the strains carried stx2 and ehxA sequences while one harbored stx1,stx2 and ehxA sequences. Considering that among foods of animal origin, ground beef is an important vehicle for STEC transmission, these data emphasize the need of a closer surveillance of these microorganisms. They can survive in unfavorable conditions specially when the products are refrigerated or frozen for long periods of time and can be the cause of outbreaks affecting a great number of consumers.
O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) em amostras de carne moída crua comercializadas em duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil. Um total de 250 amostras de carne moída crua foi coletado de açougues locais durante o período de Março a Dezembro de 2002, nas cidades de Ribeirão Preto (114 amostras) e de Campinas (136 amostras), Estado de São Paulo, Brasil. As amostras foram processadas de acordo com os métodos de referência. Um total de 591 colônias de E.coli foi submetido à técnica de hibridização de colônias usando sondas específicas de DNA para a detecção das seqüências stx1,stx2 e eae. Caracterizações adicionais das cepas STEC incluíram a pesquisa da seqüência ehxA, a detecção da enterohemolisina e a pesquisa da expressão de toxina Shiga utilizando testes com células Vero. Em quatro amostras (3,5%) coletadas em Ribeirão Preto, foram encontradas cepas STEC, mas todas aquelas da região de Campinas foram negativas. As cepas de STEC pertenciam aos sorotipos O93:H19, ONT:HNT, ONT:H7, e O174:HNT. Três cepas tinham o perfil stx2 ehxA e uma era portadora das seqüências stx1,stx2 e ehxA. Considerando que entre os alimentos de origem animal, a carne moída ainda representa um importante veículo de transmissão de STEC, estes dados alertam para a necessidade de uma vigilância da presença destes microrganismos capazes de sobreviver em condições desfavoráveis, especialmente quando os produtos são refrigerados ou congelados por longos períodos, podendo ser causas de importantes surtos afetando grande número de consumidores.
O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) em amostras de carne moída crua comercializadas em duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil. Um total de 250 amostras de carne moída crua foi coletado de açougues locais durante o período de Março a Dezembro de 2002, nas cidades de Ribeirão Preto (114 amostras) e de Campinas (136 amostras), Estado de São Paulo, Brasil. As amostras foram processadas de acordo com os métodos de referência. Um total de 591 colônias de E.coli foi submetido à técnica de hibridização de colônias usando sondas específicas de DNA para a detecção das seqüências stx1,stx2 e eae. Caracterizações adicionais das cepas STEC incluíram a pesquisa da seqüência ehxA, a detecção da enterohemolisina e a pesquisa da expressão de toxina Shiga utilizando testes com células Vero. Em quatro amostras (3,5%) coletadas em Ribeirão Preto, foram encontradas cepas STEC, mas todas aquelas da região de Campinas foram negativas. As cepas de STEC pertenciam aos sorotipos O93:H19, ONT:HNT, ONT:H7, e O174:HNT. Três cepas tinham o perfil stx2 ehxA e uma era portadora das seqüências stx1,stx2 e ehxA. Considerando que entre os alimentos de origem animal, a carne moída ainda representa um importante veículo de transmissão de STEC, estes dados alertam para a necessidade de uma vigilância da presença destes microrganismos capazes de sobreviver em condições desfavoráveis, especialmente quando os produtos são refrigerados ou congelados por longos períodos, podendo ser causas de importantes surtos afetando grande número de consumidores.
Descrição
Citação
Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 38, n. 3, p. 553-556, 2007.