Análise do efeito da morfina no crescimento de tumor de Ehrlich em camundongos
Data
2018-12-20
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Background and Objectives: The role of opioids on tumor growth is widely discussed.
The effect of morphine on tumor is controversial in the studies. The aim of this study
was to analyze whether morphine has a direct influence on tumor growth.
Methods: Twenty mice received intraperitoneal inoculation of Ehrlich tumor cells and
were divided into two groups. Morphine group received 10 mg/kg, and control group
received 0.9% saline solution, once daily for 7 days, by gavage of 10 ml/kg. On the
tenth day, 5 animals were sacrificed, and 5 were evaluated for survival in each group.
The following were evaluated: survival; abdominal circumference; ascites volume;
weight; tumor cells in ascites; lymphocytes in the spleen; cytokines in ascites, serum,
lymph nodes and spleen; nitrite in ascites; arginase in ascites; superoxide dismutase
(SOD) in ascites.
Results: The nitric oxide (NO) level in ascites was higher with morphine treatment.
There were no differences in the other parameters.
Conclusions: The results of this study show that morphine causes changes in some
parameters associated with tumor growth in mice as weight, ascites volume and
abdominal circumference, being only NO levels in ascites higher after morphine
treatment.
Justificativa e Objetivos: O papel dos opioides no crescimento tumoral é amplamente discutido. O efeito da morfina sobre o tumor é controverso nos estudos. O objetivo deste estudo foi analisar se a morfina tem influência direta no crescimento do tumor. Métodos: Foram estudados 20 camundongos que receberam inoculação intraperitoneal de células de tumor ascítico de Ehrlich, divididos em dois grupos. Os de um grupo receberam morfina (10mg/kg) e os do grupo controle, solução salina a 0,9%, uma vez ao dia, durante 7 dias, por gavagem de 10ml/kg. No décimo dia, 5 animais foram sacrificados e 5 foram observados até a morte, de cada grupo. Foram avaliados: sobrevida, circunferência abdominal, volume da ascite, peso; hemograma; células tumorais na ascite; linfócitos no baço; citocinas na ascite, soro, linfonodo e baço; óxido nítrico (NO) na ascite; arginase na ascite; superóxido dismutase (SOD) na ascite. Resultados: O NO da ascite foi maior com morfina. Não houve diferença nos outros parâmetros avaliados. Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que a morfina provoca alterações de alguns parâmetros associados ao crescimento do tumor em camundongos como peso, volume de ascite e circunferência abdominal, sendo apenas o NO maior na ascite de forma significativa.
Justificativa e Objetivos: O papel dos opioides no crescimento tumoral é amplamente discutido. O efeito da morfina sobre o tumor é controverso nos estudos. O objetivo deste estudo foi analisar se a morfina tem influência direta no crescimento do tumor. Métodos: Foram estudados 20 camundongos que receberam inoculação intraperitoneal de células de tumor ascítico de Ehrlich, divididos em dois grupos. Os de um grupo receberam morfina (10mg/kg) e os do grupo controle, solução salina a 0,9%, uma vez ao dia, durante 7 dias, por gavagem de 10ml/kg. No décimo dia, 5 animais foram sacrificados e 5 foram observados até a morte, de cada grupo. Foram avaliados: sobrevida, circunferência abdominal, volume da ascite, peso; hemograma; células tumorais na ascite; linfócitos no baço; citocinas na ascite, soro, linfonodo e baço; óxido nítrico (NO) na ascite; arginase na ascite; superóxido dismutase (SOD) na ascite. Resultados: O NO da ascite foi maior com morfina. Não houve diferença nos outros parâmetros avaliados. Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que a morfina provoca alterações de alguns parâmetros associados ao crescimento do tumor em camundongos como peso, volume de ascite e circunferência abdominal, sendo apenas o NO maior na ascite de forma significativa.