Tratamento das fraturas do terço distal do rádio pela fixação externa e enxerto ósseo

Data
2005-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The author presents a prospective study in which he uses the external fixation method associated with the autogenous bone graft for the management of articular and metacarpal distal radius fractures. Thirty-six patients with a mean age of 52,2 years were treated. The follow-up had na average duration of 36,2 months. The stability of the reduction and its maintenance were assured by the external fixation with the autogenous bone graft. In the patients who underwent a densitometric analysis of the bone mass, the presence of the autogenous mass showed statistically steady in the long run. With this technique the rehabilitation could be antecipated had began in the immediate postoperative period, thas favoring the mobilization. In the fourth week the external fixation device is removed, this restoring the free movement of the wrist, except for the extension which is hampered by an splint of dorsal situation for two additional weeks. In the review of the data resulting from the treatment the anatomical and functional features were considered. The anatomical findings were obtained from radiographic examinations on the patients. The analysis of these outcomes were based on the Scheck method (1962) and were graded excellent in 72% of the cases, and good in 28%, satisfactory as a whole. The data related to the function obtained were evaluated based on the Green And O'Brien system (1978) modified by Cooney et al.(1987). In the 24th week, 14% were considered insatisfactory and 86% satisfactory. At 12 months and in december,1999, they were considere satisfactory as a whole. The complications detected during the treatment were: pine site infections in 8,31% of the cases, and transient symptoms of post-traumatic sympathetic dystrophy in 8,33%, all of them thoroughly resolved with appropriate therapy. In 33% of the patients there were also identified signs of post-traumatic arthristis of the ulnal styloid process which however evolved asymptomatically in all cases under review.
O autor apresenta estudo prospectivo, onde utiliza o método da fixação externa, associado ao enxerto ósseo autógeno, para o tratamento de fraturas articulares e metafisárias do rádio distal. Trinta e seis pacientes, com idade média de 52,2 anos foram tratados. O acompanhamento teve um tempo médio de 36,2 meses. A estabilidade da redução e sua manutenção foram garantida pela fixação externa com o enxerto ósseo autógeno. Nos pacientes submetidos a análise densitométrica de massa óssea, a presença do enxerto autógeno mostrou-se estatisticamente constante ao longo do tempo. A reabilitação neste método, pôde ser antecipada, e, privilegiando a mobilização, teve início no pós-operatório imediato. Na quarta semana o aparelho de fixação externa é retirado, permitindo ao punho movimentação livre, menos da extensão, que é impedida por uma órtese de situação dorsal, por duas semanas adicionais. A análise dos dados resultantes do tratamento, considerou aspectos anatômicos e funcionais. Os dados anatômicos foram obtidos de estudos radiográficos dos pacientes. Sua análise baseou-se no método de Scheck (1962), e foram considerados como excelente em 72% dos pacientes e bons em 28%, satisfatórios em sua totalidades. Os dados relacionados à função obtida foram avaliados com base no sistema De Green e O'Brien (1978), modificado por Cooney et al. (1987). Na 24ª semana, 14% foram considerados insatisfatórios e 86% satisfatórios. Aos 12 meses e, em dezembro/99, foram considerados satisfatórios na sua totalidade. As complicações identificadas durante o tratamento foram: processo infeccioso no ponto de inserção dos pinos de SCHANZ, em 8,31% dos pacientes e distrofia simpática reflexa em 8,33%, todos completamente resolvidos com terapêutica apropriada. Identificou-se também, em 33,3% dos pacientes, a presença de pseudoartrose do processo estilóide da ulna que, no entanto, evolui em todos os casos, sem sintomatologia.
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Citação
Acta Ortopédica Brasileira. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 13, n. 2, p. 79-85, 2005.
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