Pelvic Floor 3D Ultrasound of Women with a TVT, TVT-O, or TVT-S for Stress Urinary Incontinence at the Three-year Follow-up
Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
Objective Using three-dimensional ultrasound (3D-US), we aimed to compare the tape position and the angle formed by the sling arms in different techniques of mid-urethral sling insertion for the surgical treatment of stress urinary incontinence, three years after surgery. In addition, we examined the correlations between the US findings and the clinical late postoperative results. Methods A prospective cross-sectional cohort study of 170 patients who underwent a sling procedure between May 2009 and December 2011 was performed. The final sample, with US images of sufficient quality, included 26 retropubic slings (tension-free vaginal tape, TVT), 42 transobturator slings (tension-free vaginal tape-obturator, TVT-O), and 37 single-incision slings (tension-free vaginal tape-Secur, TVT-S). The images (at rest, during the Valsalva maneuver, and during pelvic floor contraction) were analyzed offline by 2 different observers blinded against the surgical and urinary continence status. Group comparisons were performed using the Student t-test, the chi-squared and the Kruskal-Wallis tests, and analyses of variance with Tukey multiple comparisons. Results Differences among the groups were found in the mean angle of the tape arms (TVT = 119.94 degrees, TVT-O = 141.93 degrees, TVT-S = 121.06 degrees p < 0.001) and in the distance between the bladder neck and the tape at rest (TVT = 1.65 cm, TVT-O = 1.93 cm, TVT-S = 1.95 cm p = 0.010). The global objective cure rate was of 87.8% (TVT = 88.5%, TVT-O = 90.5%, TVT-S = 83.8% p = 0.701). The overall subjective cure rate was of 83.8% (TVT = 88.5%, TVT-O = 88.5% and TVT-S = 78.4% p = 0.514). The slings were located in the mid-urethra in 85.7% of the patients (TVT = 100%, TVT-O = 73.8%, TVT-S = 89.2% p = 0.001), with a more distal location associated with obesity (distal: 66.7% obese mid-urethra: 34% obese p = 0.003). Urgency-related symptoms were observed in 23.8% of the patients (TVT = 30.8%, TVT-O = 21.4%, TVT-S = 21.6% p = 0.630). Conclusions The angle formed by the arms of the sling tape was more obtuse for the transobturator slings compared with the angles for the retropubic or single-incision slings. Retropubic slings were more frequently located in the mid-urethra compared with the other slings, regardless of obesity. However, the analyzed sonographic measures did not correlate with the urinary symptoms three years after the surgery.
Objetivo Comparar por meio de ultrassom tridimensional (US-3D) a posição e o ângulo entre os braços da faixa, em diferentes técnicas de inserção de sling de uretra média, para tratamento de incontinência urinária de esforço, 3 anos após a cirurgia, correlacionando os achados ultrassonográficos aos resultados clínicos pós-operatórios. Métodos Este é um estudo de coorte transversal prospectivo de 170 pacientes que se submeteram a um procedimento de sling entre maio de 2009 e dezembro de 2011. Foi possível avaliar as imagens de US em 105 pacientes: 26 com tension-free vaginal tape (TVT), 42 com tension-free vaginal tape-obturator (TVT-O) e 37 com tension-free vaginal tape-Secur (TVT-S). As imagens (em repouso, em manobra de Valsalva e em contração perineal) foram analisadas por dois observadores diferentes, que desconheciam o tipo de sling utilizado na cirurgia, assim como as queixas da paciente. A análise estatística foi realizada por meio dos testes t de Student, qui-quadrado, Kruskal-Wallis, e análise de variância com comparações múltiplas de Tukey. Resultados As médias dos ângulos entre os braços da faixa foram: TVT = 119,94°, TVT-O = 141,93°, TVT-S = 121,06° (p < 0,001). As médias das distâncias entre o colo vesical e a faixa, em repouso, foram: TVT = 1,65 cm, TVT-O = 1,93 cm, TVT-S = 1,95 cm (p = 0,010). A taxa de cura objetiva dos slings foi de 87,8% (TVT = 88,5%, TVT-O = 90,5% e TVT-S = 83,8%; p = 0,701). A taxa de cura subjetiva foi de 83,8% (TVT = 88,5%, TVT-O = 88,5% e TVT-S = 78,4%; p = 0,514). Os slings estavam na uretra média em 85,7% (TVT = 100%, TVT-O = 73,8% e TVT-S = 89,2%; p = 0,001) dos pacientes, e a localização mais distal foi associada a obesidade (distal: 66,7% obesas; uretra média: 34% obesas; p = 0.003). Os sintomas de urgência foram observados em 23,8% das pacientes (TVT = 30,8%, TVT-O = 21,4%, TVT-S = 21,6%; p = 0,630). Não houve diferenças significativas quando se comparam os achados ultrassonográficos e os grupos de pacientes com sintomas de urgência, cura subjetiva e objetiva. Conclusão O ângulo formado pelos braços da faixa foi mais obtuso no TVT-O quando comparado com o TVT ou o TVT-S. Os TVTs foram localizados mais frequentemente na uretra média quando comparados com os outros dois grupos, mesmo em pacientes obesas. Entretanto, as medidas ultrassonográficas não tiveram correlação com os sintomas urinários três anos após a cirurgia.
Objetivo Comparar por meio de ultrassom tridimensional (US-3D) a posição e o ângulo entre os braços da faixa, em diferentes técnicas de inserção de sling de uretra média, para tratamento de incontinência urinária de esforço, 3 anos após a cirurgia, correlacionando os achados ultrassonográficos aos resultados clínicos pós-operatórios. Métodos Este é um estudo de coorte transversal prospectivo de 170 pacientes que se submeteram a um procedimento de sling entre maio de 2009 e dezembro de 2011. Foi possível avaliar as imagens de US em 105 pacientes: 26 com tension-free vaginal tape (TVT), 42 com tension-free vaginal tape-obturator (TVT-O) e 37 com tension-free vaginal tape-Secur (TVT-S). As imagens (em repouso, em manobra de Valsalva e em contração perineal) foram analisadas por dois observadores diferentes, que desconheciam o tipo de sling utilizado na cirurgia, assim como as queixas da paciente. A análise estatística foi realizada por meio dos testes t de Student, qui-quadrado, Kruskal-Wallis, e análise de variância com comparações múltiplas de Tukey. Resultados As médias dos ângulos entre os braços da faixa foram: TVT = 119,94°, TVT-O = 141,93°, TVT-S = 121,06° (p < 0,001). As médias das distâncias entre o colo vesical e a faixa, em repouso, foram: TVT = 1,65 cm, TVT-O = 1,93 cm, TVT-S = 1,95 cm (p = 0,010). A taxa de cura objetiva dos slings foi de 87,8% (TVT = 88,5%, TVT-O = 90,5% e TVT-S = 83,8%; p = 0,701). A taxa de cura subjetiva foi de 83,8% (TVT = 88,5%, TVT-O = 88,5% e TVT-S = 78,4%; p = 0,514). Os slings estavam na uretra média em 85,7% (TVT = 100%, TVT-O = 73,8% e TVT-S = 89,2%; p = 0,001) dos pacientes, e a localização mais distal foi associada a obesidade (distal: 66,7% obesas; uretra média: 34% obesas; p = 0.003). Os sintomas de urgência foram observados em 23,8% das pacientes (TVT = 30,8%, TVT-O = 21,4%, TVT-S = 21,6%; p = 0,630). Não houve diferenças significativas quando se comparam os achados ultrassonográficos e os grupos de pacientes com sintomas de urgência, cura subjetiva e objetiva. Conclusão O ângulo formado pelos braços da faixa foi mais obtuso no TVT-O quando comparado com o TVT ou o TVT-S. Os TVTs foram localizados mais frequentemente na uretra média quando comparados com os outros dois grupos, mesmo em pacientes obesas. Entretanto, as medidas ultrassonográficas não tiveram correlação com os sintomas urinários três anos após a cirurgia.
Descrição
Citação
Revista Brasileira De Ginecologia E Obstetricia. Rio De Janeiro Rj, v. 39, n. 9, p. 471-479, 2017.