Inducao de resposta imune protetora por celulas de melanoma murino B16F10 que perderam a tumorigenicidade pela transfeccao por vetor retroviral do gene de GM-CSF

Data
2003
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
O Fator Estimulador de Colonias de Granulocitos e Macrofagos (GM-CSF) e a citocina mais utilizada na imunoterapia anti-tumoral, sendo considerada a mais potente indutora de uma resposta imune protetora, apresentando os melhores resultados em protocolos de imunizacao utilizando-se celulas tumorais transfectadas com plasmideos ou vetores virais produzindo GM-CSF. No presente trabalho, celulas de melanoma murino B16F10-Nex2 foram transfectadas com vetor retroviral contendo o gene do GM-CSF com o objetivo de se obter celulas tumorais produzindo a citocina para desenvolvimento de protocolos protetores de imunizacao. As celulas transfectadas foram clonadas, na presenca do antibiotioco G418, para a selecao de populacoes homogeneas, obtendo-se 4 clones estaveis. Dois desses clones foram escolhidos para melhor caracterizacao e utilizacao in vivo, C1 e C3. Essas celulas, que cresceram muito mais lentamente in vitro quando comparadas a linhagem tumoral original, secretaram quantidades semelhantes de GM-CSF (100 ng/106 celulas). Ambos os clones eram amelanoticos. Uma analise de alguns marcadores de superficie apos a transfeccao demonstrou que houve perda significativa da expressao de CD44, uma importante molecula de adesao, e perda total da capacidade de expressao de MHC I e II quando as celulas eram estimuladas por IFN-. Mais importante, esses clones nao induziram a formacao de tumores in vivo, tanto no modelo subcutaneo, como na colonizacao pulmonar, ao contrario da linhagem B16F10-Nex2 original, nao transfectada. Para analisarmos se a perda de tumorigenicidade apresentada pelos clones era devida a uma resposta imune induzida no hospedeiro contra a celula transfectada, os clones foram inoculados subcutaneamente em camundongos Nude e SCID. Em ambos os casos nao houve desenvolvimento tumoral. Foram entao desenvolvidos dois protocolos de imunizacao, nos quais um grupo de camundongos recebeu 2 imunizacoes com celulas de ambos os clones, viaveis, nao irradiadas, com intervalo de 30 dias entre as doses, e outro grupo recebeu 3 imunizacoes com intervalo de 15 dias entre as doses, seguindo-se...(au)
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São Paulo: [s.n.], 2003. 95 p.
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