Avaliação isocinética em atletas paraolímpicos
Data
2002-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The balance between agonist and antagonist muscles in the joints is of great relevance to clinical practice and to sports performance. Information about these parameters amongst Olympic and especially Paralympic athletes is scarce. The purpose of this study was to present the results of the isokinetic evaluation (Cybex 6000) of the Brazilian team that participated in the Sydney Paralympic Games. The flexor and extensor muscles of the knee were evaluated in 11 soccer players with cerebral palsy (age: 24.6 ± 4.8 years; weight: 67 ± 5.5 kg; height: 177.7 ± 3.8 cm) and in 12 basketball athletes with mental disability (age: 24.7 years; weight: 76.6 kg; height: 184.4 ± 10 cm); for the judo blind athletes (age: 29.8 ± 5.6 years; weight: 87 ± 21.6 kg; height: 171.5 ± 6.9 cm), the shoulder rotator muscles were tested. Findings show that the soccer players have a normal hamstring: quadriceps strength ratio despite the muscle weakness imposed by cerebral palsy. For the judo athletes, the ratio between external and internal rotators of the shoulder was within the normal range. The results for peak torque in the basketball players were similar to those of non-athletic individuals without disabilities. The values are presented in the article in order to be used as reference for the professionals involved in the area of disabled sports.
O equilíbrio dos parâmetros de força muscular nas articulações é de grande relevância, tanto no aspecto clínico como para o desempenho atlético. Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados da avaliação muscular isocinética (Cybex 6000) realizada na equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. Foram avaliados os músculos flexores e extensores dos joelhos de 11 jogadores de futebol (paralisia cerebral, idade 24,6 ± 4,8 anos; peso 67 ± 5,5kg; altura 177,7 ± 3,8cm) e 12 de basquetebol (deficientes mentais, idade 24,7 ± 4,4 anos; peso 76,6 ± 13,4kg; altura 184,4 ± 10cm), e os músculos rotadores internos e rotadores externos de ombros de seis judocas (deficientes visuais, idade 29,8 ± 5,6 anos; peso 87 ± 21,6kg; altura 171,5 ± 6,9cm). Os jogadores de futebol apresentaram relação de equilíbrio muscular entre flexores e extensores de joelhos dentro dos parâmetros de normalidade apesar da fraqueza muscular imposta pela paralisia cerebral. Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. Os valores numéricos estão apresentados no texto para serem usados como referência para profissionais da área.
O equilíbrio dos parâmetros de força muscular nas articulações é de grande relevância, tanto no aspecto clínico como para o desempenho atlético. Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados da avaliação muscular isocinética (Cybex 6000) realizada na equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. Foram avaliados os músculos flexores e extensores dos joelhos de 11 jogadores de futebol (paralisia cerebral, idade 24,6 ± 4,8 anos; peso 67 ± 5,5kg; altura 177,7 ± 3,8cm) e 12 de basquetebol (deficientes mentais, idade 24,7 ± 4,4 anos; peso 76,6 ± 13,4kg; altura 184,4 ± 10cm), e os músculos rotadores internos e rotadores externos de ombros de seis judocas (deficientes visuais, idade 29,8 ± 5,6 anos; peso 87 ± 21,6kg; altura 171,5 ± 6,9cm). Os jogadores de futebol apresentaram relação de equilíbrio muscular entre flexores e extensores de joelhos dentro dos parâmetros de normalidade apesar da fraqueza muscular imposta pela paralisia cerebral. Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. Os valores numéricos estão apresentados no texto para serem usados como referência para profissionais da área.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 8, n. 3, p. 99-101, 2002.