Volume do embrião estimado pela ultra-sonografia tridimensional entre a sétima e a décima semana de gestação

Data
2008-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: to evaluate the embryo's volume (EV) between the seventh and the tenth gestational week, through tridimensional ultrasonography. METHODS: a transversal study with 63 normal pregnant women between the seventh and the tenth gestational week. The ultrasonographical exams have been performed with a volumetric abdominal transducer. Virtual Organ Computer-aided Analysis (VOCAL) has been used to calculate EV, with a rotation angle of 12º and a delimitation of 15 sequential slides. The average, median, standard deviation and maximum and minimum values have been calculated for the EV in all the gestational ages. A dispersion graphic has been drawn to assess the correlation between EV and the craniogluteal length (CGL), the adjustment being done by the determination coefficient (R²). To determine EV's reference intervals as a function of the CGL, the following formula was used: percentile=EV+K versus SD, with K=1.96. RESULTS: CGL has varied from 9.0 to 39.7 mm, with an average of 23.9 mm (±7.9 mm), while EV has varied from 0.1 to 7.6 cm³, with an average of 2.7 cm³ (±3.2 cm³). EV was highly correlated to CGL, the best adjustment being obtained with quadratic regression (EV=0.2-0.055 versus CGL+0.005 versus CGL²; R²=0.8). The average EV has varied from 0.1 (-0.3 to 0.5 cm³) to 6.7 cm³ (3.8 to 9.7 cm³) within the interval of 9 to 40 mm of CGL. EV has increased 67 times in this interval, while CGL, only 4.4 times. CONCLUSIONS: EV is a more sensitive parameter than CGL to evaluate embryo growth between the seventh and the tenth week of gestation.
OBJETIVO: avaliar a evolução do volume do embrião (VE) entre a sétima e a décima semana de gestação por meio da ultra-sonografia tridimensional. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 63 gestantes normais entre a sétima e a décima semana. Os exames ultra-sonográficos foram realizados por meio de um transdutor endocavitário volumétrico. Para o cálculo do VE, utilizou-se o método VOCAL (Virtual Organ Computer-aided Analysis) com ângulo de rotação de 12º, com delimitação de 15 planos seqüenciais. Para o VE foram calculadas médias, medianas, desvios padrão e valores máximo e mínimo em todas as idades gestacionais. Para se avaliar a correlação entre o VE e o comprimento cabeça-nádega (CCN) foi criado gráfico de dispersão, sendo o ajuste realizado pelo coeficiente de determinação (R²). Para se determinarem intervalos de referência do VE em função do CCN, utilizou-se a seguinte fórmula: percentil =VE+K versus dp, com K=1,96. RESULTADOS: o CCN variou de 9,0 a 39,7 mm, com média de 23,9 mm (±7,9 mm), enquanto o VE variou de 0,1 a 7,6 cm³, com média de 2,7 cm³ (±3,2 cm³). O VE foi altamente correlacionado com o CCN, sendo que o melhor ajuste foi obtido com regressão quadrática (VE=0,165 - 0,055 x CCN + 0,005 x CCN²; R²=0,853). O VE médio variou de 0,1 (-0,3 a 0,5 cm³) a 6,7 cm³ (3,8 a 9,7 cm³) no intervalo de 9 a 40 mm do CCN. Neste intervalo o VE aumentou 67 vezes, enquanto o CCN aumentou apenas 4,4 vezes. CONCLUSÕES: o VE é um parâmetro mais sensível que o CCN para avaliar o crescimento embrionário entre a sétima e a décima semana de gestação.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 10, p. 499-503, 2008.
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