Posturografia com estímulos de realidade virtual nas diferentes disfunções vestibulares
Data
2012-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To assess body balance and to quantify possible alterations over the static posturography of the Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) in patients with vestibular dysfunction. METHODS: Retrospective study, with files of 100 patients with topographic diagnosis of peripheral or central vestibular dysfunction and 100 healthy individuals that composed the control group, of both genders, with ages varying between 7 and 86 years. For the posturography, the Balance Rehabilitation Unit (BRU TM), of Medicaa® was used. The following parameters were analyzed: stability limits, elliptical area, and speed of oscillation in ten sensory conditions. RESULTS: Mean values of the stability limit, the elliptical area and the speed of oscillation in the experimental group was significant when compared to the control group in all conditions. The mean parameters of the female experimental group were significant when compared to the control group in all conditions. Patients with central vestibular dysfunction obtained higher values than patients with peripheral vestibular dysfunction in the variables elliptical area and speed of oscillation, however with lower value of the area of the stability limit. CONCLUSION: Posturography with virtual reality stimuli was an effective assessment method for detecting alterations related to the variables stability limits, elliptical area, and speed of oscillation, since the control group performed better, both between groups and between genders. Among the vestibular dysfunctions, individuals with peripheral condition performed better than those with central vestibular dysfunction in all the variables analyzed on posturography.
OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio corporal e quantificar possíveis alterações na posturografia estática do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) em pacientes com disfunção vestibular. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com prontuários de 100 pacientes com topodiagnóstico de disfunção vestibular periférica ou central e 100 indivíduos hígidos compondo o Grupo Controle, de ambos os gêneros, entre 7 a 86 anos. Para a posturografia foi utilizado o equipamento Balance Rehabilitation Unit (BRU TM), da Medicaa®. Foram analisados os parâmetros limite de estabilidade, área de elipse e velocidade de oscilação em dez condições sensoriais. RESULTADOS: A média dos valores do limite de estabilidade, da área de elipse e da velocidade de oscilação do Grupo Experimental foi significativa em relação ao Grupo Controle em todas as condições. A média dos parâmetros do gênero feminino do Grupo Experimental foi significativa em relação ao do Grupo Controle em todas as condições avaliadas. Os pacientes com disfunção vestibular central obtiveram maiores valores que os pacientes com disfunção vestibular periférica nas variáveis área de elipse e velocidade de oscilação, porém menor valor da área do limite de estabilidade. CONCLUSÃO: A posturografia com estímulos de realidade virtual foi um método de avaliação eficaz para detectar alterações relacionadas às variáveis limite de estabilidade, área de elipse e velocidade de oscilação, uma vez que o Grupo Controle obteve melhor desempenho, tanto entre os grupos quanto entre os gêneros. Entre as disfunções vestibulares, os indivíduos com acometimento periférico obtiveram melhor desempenho do que os indivíduos com disfunção vestibular central em todas as variáveis analisadas na posturografia.
OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio corporal e quantificar possíveis alterações na posturografia estática do Balance Rehabilitation Unit (BRU TM) em pacientes com disfunção vestibular. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com prontuários de 100 pacientes com topodiagnóstico de disfunção vestibular periférica ou central e 100 indivíduos hígidos compondo o Grupo Controle, de ambos os gêneros, entre 7 a 86 anos. Para a posturografia foi utilizado o equipamento Balance Rehabilitation Unit (BRU TM), da Medicaa®. Foram analisados os parâmetros limite de estabilidade, área de elipse e velocidade de oscilação em dez condições sensoriais. RESULTADOS: A média dos valores do limite de estabilidade, da área de elipse e da velocidade de oscilação do Grupo Experimental foi significativa em relação ao Grupo Controle em todas as condições. A média dos parâmetros do gênero feminino do Grupo Experimental foi significativa em relação ao do Grupo Controle em todas as condições avaliadas. Os pacientes com disfunção vestibular central obtiveram maiores valores que os pacientes com disfunção vestibular periférica nas variáveis área de elipse e velocidade de oscilação, porém menor valor da área do limite de estabilidade. CONCLUSÃO: A posturografia com estímulos de realidade virtual foi um método de avaliação eficaz para detectar alterações relacionadas às variáveis limite de estabilidade, área de elipse e velocidade de oscilação, uma vez que o Grupo Controle obteve melhor desempenho, tanto entre os grupos quanto entre os gêneros. Entre as disfunções vestibulares, os indivíduos com acometimento periférico obtiveram melhor desempenho do que os indivíduos com disfunção vestibular central em todas as variáveis analisadas na posturografia.
Descrição
Citação
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 17, n. 1, p. 54-60, 2012.