Doença celíaca em tratamento: avaliação da densidade mineral óssea
Data
2003-08-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: the present study was designed to compare the bone mineral density of children and adolescents with celiac disease to the bone mineral density of controls, and to evaluate laboratory analysis of calcium metabolism of celiac disease patients. METHODS: thirty celiac disease patients (17 children, 13 adolescents), on a gluten-free diet, and 23 healthy subjects were studied. Tests of bone mineral density of the lumbar spine (DEXA, Lunar) were performed in all patients and controls. Laboratory analysis of calcium metabolism was performed in all patients. RESULTS: mean weight and height of adolescents with celiac disease were lower than mean weight and height of controls (p<0.05). Bone mineral density in adolescents with celiac disease was significantly reduced if compared to controls (p=0.015), whereas no significant difference was found among children with celiac disease and controls. The number of adolescents who had started a gluten-free diet after the age of 2 years was higher than in children (p=0.003). Serum levels of ionized calcium, total calcium and parathormone were normal. CONCLUSIONS: the one mineral density of adolescents with celiac disease was lower than controls; whereas, no difference was found between the bone mineral density of children with celiac disease and controls.
OBJETIVO: comparar a densidade mineral óssea de crianças e adolescentes com doença celíaca em tratamento com controles sadios, e avaliar exames laboratoriais relacionados com o metabolismo do cálcio. MÉTODOS: foram estudados 30 pacientes com doença celíaca em dieta isenta de glúten, 17 crianças e 13 adolescentes, e 23 indivíduos saudáveis. Todos os pacientes e controles realizaram a densidade mineral óssea (DEXA, Lunar). Os pacientes realizaram dosagem sérica de cálcio total, cálcio ionizado, fósforo, magnésio, fosfatase alcalina e paratormônio. RESULTADOS: a média de peso, estatura e densidade mineral óssea dos adolescentes com doença celíaca foi menor do que dos controles (p<0,05), enquanto que não se observaram diferenças estatisticamente significantes destes parâmetros, comparando as crianças com doença celíaca com os controles. A proporção de adolescentes que iniciou dieta isenta de glúten após os dois anos de idade foi maior do que a de crianças (p<0,05). Os pacientes apresentaram níveis séricos normais de cálcio ionizado, cálcio total e paratormônio. CONCLUSÕES: a densidade mineral óssea dos adolescentes com doença celíaca em dieta isenta de glúten foi menor do que dos controles. Por outro lado, não houve diferença entre a densidade mineral óssea de crianças com doença celíaca e controles.
OBJETIVO: comparar a densidade mineral óssea de crianças e adolescentes com doença celíaca em tratamento com controles sadios, e avaliar exames laboratoriais relacionados com o metabolismo do cálcio. MÉTODOS: foram estudados 30 pacientes com doença celíaca em dieta isenta de glúten, 17 crianças e 13 adolescentes, e 23 indivíduos saudáveis. Todos os pacientes e controles realizaram a densidade mineral óssea (DEXA, Lunar). Os pacientes realizaram dosagem sérica de cálcio total, cálcio ionizado, fósforo, magnésio, fosfatase alcalina e paratormônio. RESULTADOS: a média de peso, estatura e densidade mineral óssea dos adolescentes com doença celíaca foi menor do que dos controles (p<0,05), enquanto que não se observaram diferenças estatisticamente significantes destes parâmetros, comparando as crianças com doença celíaca com os controles. A proporção de adolescentes que iniciou dieta isenta de glúten após os dois anos de idade foi maior do que a de crianças (p<0,05). Os pacientes apresentaram níveis séricos normais de cálcio ionizado, cálcio total e paratormônio. CONCLUSÕES: a densidade mineral óssea dos adolescentes com doença celíaca em dieta isenta de glúten foi menor do que dos controles. Por outro lado, não houve diferença entre a densidade mineral óssea de crianças com doença celíaca e controles.
Descrição
Citação
Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 79, n. 4, p. 303-308, 2003.