Beber e dirigir: características de condutores com bafômetro positivo

Data
2012-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: Drinking and driving has not been adequately studied in Brazil so far. OBJECTIVE: The present study presents data from the first survey on drinking and driving behavior in a Brazilian state. METHOD: One thousand seven hundred ninety-nine anonymous interviews were conducted with drivers at sobriety checkpoints in ten cities representing the ten geographic regions of the state of Minas Gerais. Of those drivers, 1,209 (67.2%) responded to a subsequent structured questionnaire and agreed to take a breathalyzer test. RESULTS: Twenty percent of the drivers were driving with blood alcohol levels over the legal limit. Logistic regression analysis, controlled by sex, was used to predict positive breathalyzer test. Drivers over the age of 31 years with an alcohol consumption frequency of at least 1-2 days per week, who were not using seat belts, showed an increased probability of positive breathalyzer test. DISCUSSION: Studies with a similar metho­dology conducted in sobriety checkpoints can monitor the behavior of drivers and risks in traffic, and direct public policy on drinking and driving.
CONTEXTO: O beber e dirigir não foi suficientemente estudado no Brasil até agora. OBJETIVO: Apresentar dados do primeiro levantamento sobre o comportamento do beber e dirigir de um estado do Brasil. MÉTODO: Foram conduzidas 1.799 entrevistas anônimas com motoristas em postos de checagem de sobriedade em 10 cidades, representando as 10 regiões geográficas do estado de Minas Gerais. Desses motoristas, 1.209 (67,2%) responderam a um questionário estruturado e aceitaram o teste do bafômetro. RESULTADOS: Vinte por cento dos motoristas estavam dirigindo com níveis de alcoolemia acima do limite legal. A análise de regressão logística, controlada por sexo, foi utilizada para predizer bafômetro positivo. Essa análise mostrou chance aumentada de bafômetro positivo para condutor com idade acima de 31 anos que tem frequência de consumo de álcool de, pelo menos, um a dois dias na semana e para quem não usa o cinto de segurança. CONCLUSÃO: Estudos localizados com metodologia similares realizados em postos de checagem da sobriedade podem monitorar o comportamento dos condutores e os riscos no trânsito e direcionar políticas públicas sobre o beber e dirigir.
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Citação
Archives of Clinical Psychiatry. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, v. 39, n. 5, p. 166-171, 2012.
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