Efeitos da prostaglandina E1 (PGE1) na gênese de capilares sanguíneos em músculo esquelético isquêmico de ratos: estudo histológico
Data
2007-12-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
BACKGROUND: Therapeutic angiogenesis is a treatment modality for patients with chronic arterial insufficiency who do not have indication for direct reconstruction or angioplasty and who were not successfully submitted to clinical treatment. Prostaglandin E1 (PGE1) is one of the drugs used for this purpose. OBJECTIVE: To study morphologic aspects in the genesis of blood capillaries in the lower limb skeletal muscle of rats submitted to ischemia under the action of intramuscular (IM) or endovenous (EV) PGE1. METHODS: Forty-eight Wistar-UEM rats were randomly distributed into three groups of 16, equally redistributed into two subgroups, observed at the 7th and 14th days as follows: one control group, which had only limb ischemia; one group with ischemia and IM injection of PGE1; and one group with ischemia and EV injection of PGE1. To analyze the results, hematoxylin-eosin (HE) and immunohistochemical staining were used. RESULTS: There was a statistically significant increase in the number of capillaries in the subgroups using IM or EV PGE1, through counting in the samples containing HE staining. Immunostaining was not efficient for the quantification of capillaries. CONCLUSIONS: IM or EV PGE1 resulted in an increase in number of capillaries in the skeletal muscle of rats submitted to ischemia after 14 days of observation, which was histologically identifiable through HE staining. Immunostaining was not successful in establishing a correlation with the increase in vessels found in HE staining.
CONTEXTO: A angiogênese terapêutica é uma modalidade de tratamento para pacientes com insuficiência arterial crônica que não têm indicação para revascularização direta ou angioplastia e que não tiveram uma resposta satisfatória ao tratamento clínico. Entre as drogas utilizadas para essa finalidade está a prostaglandina E1 (PGE1). OBJETIVO: Estudar os aspectos morfológicos na gênese de capilares sanguíneos em músculo esquelético do membro caudal de ratos submetidos à isquemia sob a ação da PGE1, administrada por via intramuscular (IM) ou endovenosa (EV). MÉTODOS: Foram utilizados 48 ratos, linhagem Wistar-UEM, distribuídos aleatoriamente em três grupos de 16, redistribuídos igualmente em dois subgrupos, observados no 7º e 14º dias, sendo um grupo controle onde apenas foi provocada a isquemia no membro, outro com a isquemia e a injeção da PGE1 via IM e outro com a isquemia e a injeção da PGE1 EV. Para análise dos resultados, foram realizadas a coloração com hematoxilina e eosina (HE) e coloração imuno-histoquímica. RESULTADOS: Constatou-se um aumento estatisticamente significativo no número de capilares nos subgrupos com o uso da PGE1 IM e EV, através da contagem nos cortes corados com HE. A imunomarcação não foi eficiente para a quantificação dos capilares. CONCLUSÕES: A PGE1, administrada por via IM ou EV, promoveu, após 14 dias de observação, um aumento no número de capilares no músculo esquelético de ratos submetido à isquemia, identificáveis histologicamente com a coloração em HE. A imunocoloração não permitiu estabelecer uma correlação com o aumento de vasos encontrados na coloração com HE.
CONTEXTO: A angiogênese terapêutica é uma modalidade de tratamento para pacientes com insuficiência arterial crônica que não têm indicação para revascularização direta ou angioplastia e que não tiveram uma resposta satisfatória ao tratamento clínico. Entre as drogas utilizadas para essa finalidade está a prostaglandina E1 (PGE1). OBJETIVO: Estudar os aspectos morfológicos na gênese de capilares sanguíneos em músculo esquelético do membro caudal de ratos submetidos à isquemia sob a ação da PGE1, administrada por via intramuscular (IM) ou endovenosa (EV). MÉTODOS: Foram utilizados 48 ratos, linhagem Wistar-UEM, distribuídos aleatoriamente em três grupos de 16, redistribuídos igualmente em dois subgrupos, observados no 7º e 14º dias, sendo um grupo controle onde apenas foi provocada a isquemia no membro, outro com a isquemia e a injeção da PGE1 via IM e outro com a isquemia e a injeção da PGE1 EV. Para análise dos resultados, foram realizadas a coloração com hematoxilina e eosina (HE) e coloração imuno-histoquímica. RESULTADOS: Constatou-se um aumento estatisticamente significativo no número de capilares nos subgrupos com o uso da PGE1 IM e EV, através da contagem nos cortes corados com HE. A imunomarcação não foi eficiente para a quantificação dos capilares. CONCLUSÕES: A PGE1, administrada por via IM ou EV, promoveu, após 14 dias de observação, um aumento no número de capilares no músculo esquelético de ratos submetido à isquemia, identificáveis histologicamente com a coloração em HE. A imunocoloração não permitiu estabelecer uma correlação com o aumento de vasos encontrados na coloração com HE.
Descrição
Citação
Jornal Vascular Brasileiro. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), v. 6, n. 4, p. 316-324, 2007.