Conceptions held by health professionals on violence against children and adolescents within the family
Data
2008-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The present study sought to understand the conceptions held by health professionals with regards to violence within the family against children and adolescents. Qualitative case-study methodology and techniques of participant observation, interviewing, and search in documents were used. Participants were staffed in a government-run Family Health Basic Unit in Brazil. Health professionals were found to associate violence with the economic, social, and political juncture and with cultural aspects; for some, violent acts are part of the intergenerational cycle and family dynamics. Physical punishment, considered as violence by some, is advocated as an educational measure by others. Participants also base their definition of violence on an a priori construction of subjects as either victims or aggressors, thus missing the relational dimension of the phenomenon. Health professionals were found to have difficulty in understanding violence in the context that gives it a meaning and to recognize it as consequence of a complex relational dynamics.
Este estudo buscou compreender as concepções que os profissionais de saúde têm sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Foram utilizadas metodologia qualitativa na modalidade estudo de caso e técnicas de observação participante, entrevista e consulta em documentos. Os participantes eram membros de uma Unidade de Saúde da Família. Evidenciou-se que os profissionais de saúde associam a violência à conjuntura econômica, social e política e a aspectos culturais; para alguns, os atos violentos fazem parte do ciclo intergeracional e da dinâmica familiar. A punição física, considerada violência por uns, é defendida como medida educativa por outros. Definem violência com base em construção prévia dos sujeitos como vítimas ou agressores, perdendo-se, com isso, a dimensão relacional do fenômeno. Constata-se que os profissionais de saúde têm dificuldade para compreender a violência no contexto em que tem significado e para reconhecê-la como conseqüência de dinâmica relacional complexa.
Este estudo buscou compreender as concepções que os profissionais de saúde têm sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Foram utilizadas metodologia qualitativa na modalidade estudo de caso e técnicas de observação participante, entrevista e consulta em documentos. Os participantes eram membros de uma Unidade de Saúde da Família. Evidenciou-se que os profissionais de saúde associam a violência à conjuntura econômica, social e política e a aspectos culturais; para alguns, os atos violentos fazem parte do ciclo intergeracional e da dinâmica familiar. A punição física, considerada violência por uns, é defendida como medida educativa por outros. Definem violência com base em construção prévia dos sujeitos como vítimas ou agressores, perdendo-se, com isso, a dimensão relacional do fenômeno. Constata-se que os profissionais de saúde têm dificuldade para compreender a violência no contexto em que tem significado e para reconhecê-la como conseqüência de dinâmica relacional complexa.
Descrição
Citação
Revista Latino-americana de Enfermagem. Piracicaba: Univ Sao Paolo, v. 16, n. 1, p. 136-141, 2008.