Política de Colonização em São Paulo (1890-1945). Núcleos Coloniais e Áreas de Colonização: subsídios à grande propriedade
Data
2008-12
Tipo
Artigo
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Resumo
A política de colonização, efetivada pelo governo paulista a partir do advento da República, teve como norte a fundação de Núcleos Coloniais e Áreas de Colonização em várias regiões do Estado. Instalados em áreas onde se desenvolveram culturas voltadas para a exportação como a cafeicultura e a
bananicultura, os pequenos produtores, foram subalternizados aos interesses dos grandes produtores. No plano do discurso oficial, Núcleos Coloniais e Áreas de Colonização apresentavam-se como possibilidade concreta de fomento à pequena propriedade; entretanto, revelaram-se, na maioria dos casos, como reserva de mão-de-obra ou como frente pioneira para posterior expansão de culturas de
exportação. A política de colonização constituiu-se num dos instrumentos da gestão conservadora sobre o território na medida em que manteve intocada, em grande medida, a estrutura do latifúndio e os interesses agro-exportadores. A reflexão sobre este tema expressa um dos muitos impasses da atual realidade fundiária do Estado de São Paulo e pode elucidar elementos para a compreensão
dos dilemas dos movimentos sociais no campo.
Descrição
Citação
Paiva, O. da C. (2012). Política de Colonização em São Paulo (1890-1945) Núcleos Coloniais e Áreas de Colonização: subsídios à grande propriedade. Sociedade Em Debate, 14(2), 35-53. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/371