Avaliação da dinâmica mandibular em pacientes com dor miofascial nas fases sintomática e assintomática

Data
2005
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivo: Avaliar clinicamente e através de registros feitos por um gnatógrafo as alterações que ocorrem na dinâmica mandibular nas fases sintomática e assintomática em pacientes com diagnóstico de dor miofascial. Métodos: Para avaliar alterações na dinâmica mandibular em indivíduos com disfunção temporomandibular, foi analisada uma casuística de 10 pacientes com diagnóstico clínico de dor miofascial, nas fases sintomática e assintomática da doença, através do emprego de gnatografias e do registro da força de mordida, no período de outubro de 2003 a dezembro de 2004, sendo os pacientes oriundos da Clínica de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular do Instituto da Cabeça da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Inicialmente, foram realizados: entrevista, anamnese e exame clínico dos pacientes. Após o diagnóstico, os pacientes com dor miofascial foram submetidos ao exame com um gnatógrafo (Kavo, modelo Arkus digma°) para registro da dinâmica mandibular. Para o registro da força de mordida, foi utilizado um dinamômetro digital (Kratos®). Posteriormente, os pacientes foram orientados sobre a doença e sobre o tratamento a ser realizado. Durante o tratamento, os pacientes foram monitorados através de retornos quinzenais e após a remissão do sintoma doloroso foi feito um novo exame com o gnatógrafo. Os resultados foram comparados nas duas fases da doença para avaliar as alterações da dinâmica mandibular em cada paciente. Resultados: A análise dos gráficos gerados pelo gnatógrafo, juntamente com os registros da força de mordida revelou alterações significantes no padrão da dinâmica mandibular nas fases sintomática e assintomática da disfunção e um aumento significante da força de mordida após a remissão da dor. As alterações na dinâmica mandibular mais evidentes foram: aumento do grau de abertura bucal máxima sem dor em 100 por cento dos pacientes, redução no desvio mandibular durante o movimento de abertura bucal em 70 por cento dos pacientes e aumento da força de mordida em 100 por cento da casuística. Conclusões: As alterações observadas no padrão da dinâmica mandibular e na magnitude da força de mordida, nos diferentes momentos analisados, apontam para um conjunto de sinais que são passíveis de registro e que contribuem para uma melhor compreensão do comportamento das disfunções temporomandibulares, promovendo uma otimização dos critérios empregues nos processos de diagnóstico, terapêutica, avaliação da eficácia terapêutica e constituindo instrumento auxiliar no monitoramento do paciente.
Descrição
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São Paulo: [s.n.], 2005. 73 p.
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