O papel do pneumoperitônio na avaliação de parâmetros respiratórios e hemodinâmicos de ratos anestesiados, com ou sem intubação intratraqueal

Data
2005-10-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND: To investigate hemodynamic and respiratory changes in rats submitted to CO2 pneumoperitoneum or not, under anesthesia with and without endotracheal intubation. METHODS: Male albino rats (n = 40), average weight of 300g, three months aged, were randomized: GA - anesthesia with endotracheal intubation for one hour with CO2 pneumoperitoneum (4mmHg); GB - anesthesia without intratracheal intubation for one hour with CO2 pneumoperitoneum (4mmHg); GC - anesthesia without endotracheal intubation for one hour without pneumoperitoneum; GD - anesthesia with endotracheal intubation for one hour without pneumoperitoneum. Median arterial pressure (MAP- mmHg), heart rate (HR-beat/min), respiratory frequency (RF - rm/min), central venous pressure (CVP - cmH2O), peripheral oxygen saturation (STO2), partial CO2 pressure (PaCO2), arterial bicarbonate (HCO3-), oxygen saturation (SO2) and pH were recorded. Measurements were performed at the begining of the procedure (MO) and after, 30 minutes (M1) and 60 minutes (M2). RESULTS: In GA and GC (groups with CO2 pneumoperitoneum) there was an increase of MAP, PaCO2, HCO3-, HR, CVP and decrease of pH, CO2, STO2 in comparison with those without pneumoperitoneum. On the other hand, endotracheal intubation attenuated these changings during the first hour of anesthesia. CONCLUSION: General anesthesia with endotracheal intubation, associated to CO2 pneumoperitoneum (4 mmHg) during one hour, proved advantageous in hemodynamic and respiratory systems, in relation to the animals with pneumoperitoneum without endotraqueal intubation, and to those within four hour of anesthesia, in spite of intubation.
OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e respiratórias em ratos submetidos ou não ao pneumoperitônio com CO2, sob anestesia com ou sem intubação intratraqueal. MÉTODO: Ratos machos (n = 40), albinos, com peso médio de 300g, idade de três meses, foram randonizados em quatro grupos: GA - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GB - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GC - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e sem pneumoperitônio; GD - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora, sem pneumoperitônio. Foram registrados os valores da pressão arterial média (PAM), pressão parcial de gás carbônico (pCO2), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão venosa central (PVC), potencial hidrogeniônico acidose (pH), saturação de oxigênio periférico (spO2), bicarbonato (HCO3-) e saturação de oxigênio no sangue arterial (SO2,). Os dados foram coletados no início do experimento (M0), após 30 minutos (M1) e após 60 minutos (M2). RESULTADOS: Em GA e GC (grupos com pneumoperitônio) ocorreu aumento da PAM, PCO2, HCO3-, FR, PVC e uma diminuição do pH, SO2, spO2 e da FC em relação aos animais sem pneumoperitônio. Por outro lado a intubação intratraqueal demonstrou atenuar estas alterações nos animais com até uma hora de anestesia. CONCLUSÃO: A anestesia geral com intubação endotraqueal associada ao pneumoperitônio de 4mmHg, por um período de uma hora, mostrou vantagens do ponto de vista respiratório e hemodinâmico, em relação aos animais com pneumoperitônio e sem intubação e também sobre aqueles com até quatro horas de anestesia, apesar da intubação.
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Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 32, n. 5, p. 261-266, 2005.
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