Aplicação da ventilação não invasiva no pós-operatório de transplante hepático pediátrico
Data
2018-08-30
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To describe the use of noninvasive mechanical ventilation (NIV) in pediatric patients in the postoperative period of liver transplantation. Method: Prospective study (carried out from June / 2008 to June / 2016) in the Pediatric Intensive Care Unit of a university hospital. Inclusion criteria: pediatric patients (018 years old) undergoing liver transplantation, who developed acute ventilatory failure after (AVF) extubation. Protocol: Ventilatory mode used in NIV: two levels of pressure (bilevel) with the initial parameters: Positive Inspiratory Pressure (PIP) 812 Centimeters of Water (cmH2O); Positive Expiratory Positive Pressure (EPAP) 35cmH2O;
respiratory rate (RR) backup 812 cpm). Variables collected before and 2 hours after the initiation of NIV: arterial gases; vital signs (HR, heart rate (HR) and oxygen pulse saturation (SpO2));(PIP, EPAP, RR and inspired fraction of oxygen (FiO2)) and PaO2 / FiO2 and SpO2 / FiO2 ratios, oxygenation index (IO2) and HACOR scale were calculated. Study approved by the Ethics and Research Committee of the institution (CEP 0370/09). Statistical analysis: the failure and success groups of NIV were compared to the variables collected before and after 2h of their institution. A descriptive analysis was performed where the data were presented in mean and standard deviation, median and amplitude. The variables that met the normality assumption, we used Student's test for independent samples and ttest for paired samples, and were used for the nonparametric MannWhitney and Wilcoxon tests as alternatives for the comparisons between the success and with a significance level of 5%. Results: Fifteen children who evolved with AVF were included and submitted to NIV. Demographic characteristics of the sample: age 9.1 (7.1168.0) months; weight 6.9 (4.68.0) kilogram (kg); Arterial blood gas analysis 2hs after NIV (success vs failure): pH 7,40 ± 0,05 vs 7,32 ± 0,09 (p=0,07); PaCO2 38,5 ± 16,24 vs 42,2 ± 10,76mmHg (p=0,162); PaO2 98,16 ± 21,65 vs 93,08 ± 53mmHg (p=0,801); Vital signs 2h after NIV (success vs failure): RR 36,1 ± 12,1 vs 47 ± 20,89ipm (p=0.247); HR 126,11 ± 20,9 vs 122,2 ± 10,85bpm (p=0.706); 267.45 ± 90.6 vs 219.4 ± 31.6 p=581; HACOR Scale 2,3 ± 2,11 vs 7,80 ± 3,03 (p=0.001). Conclusions: In this sample there was no statistical difference regarding the parameters of NIV, arterial blood gases and oxygenation indices between groups. The HACOR scale after the second hour showed association with NIV failure and need for reintubation (p=0.001).
Objetivo: Descrever o uso da ventilação mecânica não invasiva (VNI) em pacientes pediátricos no pós-operatório de transplante hepático. Método: Estudo prospectivo (realizado de junho/2008 a junho/2016) na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos de um hospital universitário. Critérios de inclusão: pacientes pediátricos (018 anos) submetidos ao transplante hepático, que desenvolveram insuficiência ventilatória aguda após a extubação. Protocolo: Modo ventilatório utilizado na VNI: dois níveis de pressão (bilevel) com os parâmetros iniciais: Pressão Inspiratória Positiva (IPAP) 812 Centímetros de Água (cmH2O); Pressão Positiva Expiratória Final (EPAP) 35cmH2O; frequência respiratória (FR) de backup 812 cpm). Variáveis coletadas no início do estudo e 2 horas após VNI: gases arteriais; sinais vitais (FR, frequência cardíaca (FC) e Saturação de pulso de oxigênio (SpO2)); parâmetros ventilatórios (IPAP, EPAP, FR e fração inspirada de oxigênio (FiO2)). Foram calculadas as relações PaO2/FiO2 e SpO2/FiO2, índice de oxigenação (IO2) e aplicada da escala HACOR. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição (CEP 0370/09). Análise estatística: compararamse os grupos falha e sucesso da VNI quanto as variáveis coletadas antes e após 2h da sua instituição. Realizada análise descritiva onde os dados foram apresentados em média e desvio padrão, mediana e amplitude. Para as variáveis que atenderam o pressuposto de normalidade, foi utilizamos o teste t de Student para amostras independentes e teste t para amostras pareadas, e utilzados para os testes não paramétricos de MannWhitney e de Wilcoxon como alternativa para as comparações entre os grupos sucesso e falha, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram inclusas 15 crianças que evoluíram com IVA, sendo submetidas à VNI. Características demográficas da amostra: idade 9,1 (7,1168,0) meses; peso 6,9 (4,68,0) quilograma (Kg); Gasometria arterial 2hs após VNI (sucesso vs falha): pH 7,40 ± 0,05 vs 7,32 ± 0,09 (p=0,07); PaCO2 38,5 ± 16,24 vs 42,2 ± 10,76mmHg (p=0,162); PaO2 98,16 ± 21,65 vs 93,08 ± 53mmHg (p=0,801); Sinais vitais 2h após VNI (sucesso vs falha): FR 36,1 ± 12,1 vs 47 ± 20,89ipm (p=0.247); FC 126,11 ± 20,9 vs 122,2 ± 10,85bpm (p=0.706); Escala HACOR 2,3 ± 2,11 vs 7,80 ± 3,03 (p=0.001). Conclusões: Nesta amostra não houve diferença estatística quanto aos parâmetros da VNI, gasometria arterial e índices de oxigenação entre os grupos. A escala HACOR após a segunda hora demonstrou associação com a falha da VNI e necessidade de reintubação (p=0,001).
Objetivo: Descrever o uso da ventilação mecânica não invasiva (VNI) em pacientes pediátricos no pós-operatório de transplante hepático. Método: Estudo prospectivo (realizado de junho/2008 a junho/2016) na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos de um hospital universitário. Critérios de inclusão: pacientes pediátricos (018 anos) submetidos ao transplante hepático, que desenvolveram insuficiência ventilatória aguda após a extubação. Protocolo: Modo ventilatório utilizado na VNI: dois níveis de pressão (bilevel) com os parâmetros iniciais: Pressão Inspiratória Positiva (IPAP) 812 Centímetros de Água (cmH2O); Pressão Positiva Expiratória Final (EPAP) 35cmH2O; frequência respiratória (FR) de backup 812 cpm). Variáveis coletadas no início do estudo e 2 horas após VNI: gases arteriais; sinais vitais (FR, frequência cardíaca (FC) e Saturação de pulso de oxigênio (SpO2)); parâmetros ventilatórios (IPAP, EPAP, FR e fração inspirada de oxigênio (FiO2)). Foram calculadas as relações PaO2/FiO2 e SpO2/FiO2, índice de oxigenação (IO2) e aplicada da escala HACOR. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição (CEP 0370/09). Análise estatística: compararamse os grupos falha e sucesso da VNI quanto as variáveis coletadas antes e após 2h da sua instituição. Realizada análise descritiva onde os dados foram apresentados em média e desvio padrão, mediana e amplitude. Para as variáveis que atenderam o pressuposto de normalidade, foi utilizamos o teste t de Student para amostras independentes e teste t para amostras pareadas, e utilzados para os testes não paramétricos de MannWhitney e de Wilcoxon como alternativa para as comparações entre os grupos sucesso e falha, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram inclusas 15 crianças que evoluíram com IVA, sendo submetidas à VNI. Características demográficas da amostra: idade 9,1 (7,1168,0) meses; peso 6,9 (4,68,0) quilograma (Kg); Gasometria arterial 2hs após VNI (sucesso vs falha): pH 7,40 ± 0,05 vs 7,32 ± 0,09 (p=0,07); PaCO2 38,5 ± 16,24 vs 42,2 ± 10,76mmHg (p=0,162); PaO2 98,16 ± 21,65 vs 93,08 ± 53mmHg (p=0,801); Sinais vitais 2h após VNI (sucesso vs falha): FR 36,1 ± 12,1 vs 47 ± 20,89ipm (p=0.247); FC 126,11 ± 20,9 vs 122,2 ± 10,85bpm (p=0.706); Escala HACOR 2,3 ± 2,11 vs 7,80 ± 3,03 (p=0.001). Conclusões: Nesta amostra não houve diferença estatística quanto aos parâmetros da VNI, gasometria arterial e índices de oxigenação entre os grupos. A escala HACOR após a segunda hora demonstrou associação com a falha da VNI e necessidade de reintubação (p=0,001).