Avaliação das alterações precoces na coróide e esclera ocorridas em coelhos hipercolesterolêmicos: estudo histológico e histomorfométrico
Data
2009-02-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To demonstrate experimentally, by means of histological and histomorphometric examinations, the sclera and choroid degenerative alterations, which take place at an early stage due to a hypercholesterolemic diet. METHODS: New Zealand rabbits were divided into two groups: CG (control group) of 6 rabbits (6 eyes) received a regular diet for 6 weeks; G1, of 12 rabbits (12 eyes), was first fed a 1% cholesterol diet (Sigma-Aldrich) for 2 weeks and then from the 14th day on a 0.5% cholesterol diet (Sigma-Aldrich). The eyes underwent a histological analysis, stained with hematoxiline-eosine, and a morphometric examination. The histomorphometric analysis was performed in the posterior region, adjacent to the optic disk, and in the peripheral region. RESULTS: The CG presented a mean sclera and choroid thickness of 228.61 ± 31.71 micrometers in the peripheral region, while the thickness in the posterior region was approximately 246.07 ± 25.66 micrometers. In G1, these values were 303.56 ± 44.21 micrometers in the peripheral region and 295.59 ± 62.59 in the posterior region. There was a statistically significant difference in the sclera and choroid thickness between the groups in the peripheral region (p<0.001); however, this difference did not occur in the posterior region (p=0.250). The large number of histiocytes and collagen fibers accounted for the increase of G1 wall thickness in relation to CG. CONCLUSION: This study demonstrated that the hypercholesterolemic diet in rabbits induces a fast increase in the choroid and sclera thickness, mainly due to the increase in the number of histiocytes and collagen fibers.
OBJETIVO: Demonstrar experimentalmente, através de exames histológicos e histomorfométricos, as alterações degenerativas da esclera e coróide desencadeadas precocemente pela dieta hipercolesterolêmica. MÉTODOS: Coelhos New Zealand foram organizados em dois grupos: GC (grupo controle), composto por 6 coelhos (6 olhos), recebeu dieta normal por 6 semanas; G1, composto por 12 coelhos (12 olhos), tratado previamente com ração colesterol a 1% (Sigma-Aldrich) por 2 semanas e a partir do 14º dia com ração colesterol a 0,5% (Sigma-Aldrich). Os olhos foram submetidos à análise histológica, avaliados com corante de hematoxilina-eosina e ao exame morfométrico. A análise histomorfométrica foi realizada no setor posterior, adjacente ao disco óptico, e na periferia. RESULTADOS: O GC apresentou espessura média da esclera e coróide na periferia de 228,61 ± 31,71 micrômetros, enquanto na região posterior de aproximadamente 246,07 ± 25,66 micrômetros. No G1, observou-se espessura média da esclera e coróide na periferia de aproximadamente 303,56 ± 44,21 micrômetros, enquanto na região posterior de aproximadamente 295,59 ± 62,59. Houve diferença estatisticamente significativa da espessura da esclera e coróide entre os grupos na região periférica (p<0,001), não ocorrendo o mesmo no setor posterior (p=0,250). O aumento da espessura da parede de G1 em relação ao GC deve-se principalmente à quantidade elevada de histiócitos e fibras colágenas. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a dieta hipercolesterolêmica em coelhos induz rapidamente aumento da espessura da coróide e esclera, principalmente à custa de histiócitos e fibras colágenas.
OBJETIVO: Demonstrar experimentalmente, através de exames histológicos e histomorfométricos, as alterações degenerativas da esclera e coróide desencadeadas precocemente pela dieta hipercolesterolêmica. MÉTODOS: Coelhos New Zealand foram organizados em dois grupos: GC (grupo controle), composto por 6 coelhos (6 olhos), recebeu dieta normal por 6 semanas; G1, composto por 12 coelhos (12 olhos), tratado previamente com ração colesterol a 1% (Sigma-Aldrich) por 2 semanas e a partir do 14º dia com ração colesterol a 0,5% (Sigma-Aldrich). Os olhos foram submetidos à análise histológica, avaliados com corante de hematoxilina-eosina e ao exame morfométrico. A análise histomorfométrica foi realizada no setor posterior, adjacente ao disco óptico, e na periferia. RESULTADOS: O GC apresentou espessura média da esclera e coróide na periferia de 228,61 ± 31,71 micrômetros, enquanto na região posterior de aproximadamente 246,07 ± 25,66 micrômetros. No G1, observou-se espessura média da esclera e coróide na periferia de aproximadamente 303,56 ± 44,21 micrômetros, enquanto na região posterior de aproximadamente 295,59 ± 62,59. Houve diferença estatisticamente significativa da espessura da esclera e coróide entre os grupos na região periférica (p<0,001), não ocorrendo o mesmo no setor posterior (p=0,250). O aumento da espessura da parede de G1 em relação ao GC deve-se principalmente à quantidade elevada de histiócitos e fibras colágenas. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a dieta hipercolesterolêmica em coelhos induz rapidamente aumento da espessura da coróide e esclera, principalmente à custa de histiócitos e fibras colágenas.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 72, n. 1, p. 68-74, 2009.