Militarismo verde: operações de Garantia da Lei e da Ordem como mecanismo de combate a ilícitos ambientais

Data
2025
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Em 2019, o recém empossado presidente da República, Jair Bolsonaro, decretou o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na região da Amazônia Legal, com o intuito de combater ilícitos ambientais, em especial incêndios florestais que então assolavam a região. O que a princípio pôde ser lido como uma política de contenção de danos em um tema sensível à comunidade internacional e setores domésticos, foi sucessivamente renovada ao longo dos quatro anos em que o mandatário esteve à frente do Executivo brasileiro, nas chamadas Operações Verde Brasil 1, Operação Verde Brasil 2 e Operação Samaúma. Indo além de uma resposta pontual, o contínuo uso das Forças Armadas na política ambiental na Amazônia marcou uma opção pela militarização de uma política pública até então predominantemente civil, assim, introduzindo um ideário de “militarismo verde” de forma e proporção até então não vistas no manejo florestal brasileiro. Esta pesquisa objetiva analisar o modo com que se deu a atuação militar durante as três operações de GLO, buscando traçar seus motivos, ideário, funcionamento e resultados a partir dos referenciais teóricos de “militarismo verde”. Com isso, será possível realizar um balizamento e visão das GLOs, assim como compreender o desenvolvimento desta estratégia de política pública ambiental não centralizada na esfera civil, mas sim na militar.
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Citação
Iquegami, Lucas Rizzati. Militarismo verde: operações de Garantia da Lei e da Ordem como mecanismo de combate a ilícitos ambientais. 2024. rabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) - Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, Osasco, 2024.
ODS

13. Ação contra a mudança global do clima

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