Medida da freqüência respiratória e do volume corrente para prever a falha na extubação de recém-nascidos de muito baixo peso em ventilação mecânica
Data
2008-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To verify if respiratory rate (RR), tidal volume (TV) and respiratory rate and tidal volume ratio (RR/TV) could predict extubation failure in very low birth weight infants submitted to mechanical ventilation. METHODS: This prospective observational study enrolled newborn infants with gestational age <37 weeks and birth weight <1,500g, mechanically ventilated from birth during 48 hours to 30 days and thought to be ready for extubation. As soon as the physicians decided for extubation, the neonates received endotracheal continuous positive airway pressure (CPAP) for 10 minutes while spontaneous RR, TV and RR/TV were measured using a fixed-orifice pneumotachograph positioned between the endotracheal tube and the ventilator circuit. Thereafter, the neonates were extubated to nasal CPAP. Extubation failure was defined as the need for reintubation within 48 hours. RESULTS: Of the 35 studied infants, 20 (57%) were successfully extubated and 15 (43%) required reintubation. RR and RR/TV before extubation had a trend to be higher in unsuccessfully extubated infants. TV was similar in both groups. Sensitivity and specificity of these parameters as predictors of extubation failure were 50 and 67% respectively for RR, 40 and 67% for TV and 40 and 73% for RR/TV. CONCLUSIONS: RR, TV and RR/TV showed low sensitivity and specificity to predict extubation failure in mechanically ventilated very low birth weight infants.
OBJETIVO: Verificar se a freqüência respiratória (FR), o volume corrente (VC) e a relação FR/VC poderiam prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso submetidos à ventilação mecânica. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de recém-nascidos com idade gestacional <37 semanas, peso ao nascer <1.500g, ventilados desde o nascimento por 48 horas a 30 dias. Após a indicação da retirada da ventilação mecânica, o neonato foi colocado em pressão positiva contínua (CPAP) por via traqueal por dez minutos, avaliando-se FR, VC e relação FR/VC por meio de um pneumotacógrafo conectado entre a cânula traqueal e o circuito do ventilador. Em seguida, o recém-nascido foi extubado e colocado em CPAP nasal, considerando-se falha na extubação a necessidade de reintubação em 48 horas. RESULTADOS: Das 35 crianças estudadas, 20 (57%) foram extubadas com sucesso e 15 (43%) necessitaram de reintubação. A FR e a relação FR/VC tenderam a ser maiores no grupo que falhou na extubação; o VC foi similar nos dois grupos. A sensibilidade e a especificidade para falha na extubação foram, respectivamente, 50 e 67% para FR, 40 e 67% para o VC e 40 e 73% para a relação FR/VC. CONCLUSÕES: A FR, o VC e a relação FR/VC apresentaram baixa sensibilidade e especificidade para prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso.
OBJETIVO: Verificar se a freqüência respiratória (FR), o volume corrente (VC) e a relação FR/VC poderiam prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso submetidos à ventilação mecânica. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de recém-nascidos com idade gestacional <37 semanas, peso ao nascer <1.500g, ventilados desde o nascimento por 48 horas a 30 dias. Após a indicação da retirada da ventilação mecânica, o neonato foi colocado em pressão positiva contínua (CPAP) por via traqueal por dez minutos, avaliando-se FR, VC e relação FR/VC por meio de um pneumotacógrafo conectado entre a cânula traqueal e o circuito do ventilador. Em seguida, o recém-nascido foi extubado e colocado em CPAP nasal, considerando-se falha na extubação a necessidade de reintubação em 48 horas. RESULTADOS: Das 35 crianças estudadas, 20 (57%) foram extubadas com sucesso e 15 (43%) necessitaram de reintubação. A FR e a relação FR/VC tenderam a ser maiores no grupo que falhou na extubação; o VC foi similar nos dois grupos. A sensibilidade e a especificidade para falha na extubação foram, respectivamente, 50 e 67% para FR, 40 e 67% para o VC e 40 e 73% para a relação FR/VC. CONCLUSÕES: A FR, o VC e a relação FR/VC apresentaram baixa sensibilidade e especificidade para prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso.
Descrição
Citação
Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 26, n. 1, p. 36-42, 2008.