Aids no Brasil rural: um estudo etno-antropológico da contaminação

dc.contributor.advisorSantos, José Francisco Fernandes Quirino dos [UNIFESP]
dc.contributor.authorGuimarães, Patricia Neves [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:04:11Z
dc.date.available2015-12-06T23:04:11Z
dc.date.issued2003
dc.description.abstractO objetivo desse estudo e compreender os aspectos socio-culturais relevantes a) das experiencias de vida, crencas e comportamentos dos individuos portadores do HIV que residem na regiao do norte de Minas Gerais, em areas rurais e cidades de pequeno porte; b) da auto-imagem que esses individuos construiram tanto sua propria situacao, de portadores do HIV, como das praticas desenvolvidas por eles proprios para lidar com a doenca. A pesquisa foi desenvolvida atraves de uma abordagem de tipo qualitativo, que demandou uma pesquisa de campo dentro dos padroes da pesquisa antropologica, incluindo entrevistas semi-estruturadas, em profundidade, no ambulatorio de referencia para DST/AIDS da Universidade Estadual de Montes Claros e nos diversos locais de residencias destes pacientes, paralelamente a observacao etnografica. Foram entrevistados 52 pacientes, dos quais 30 homens e 22 mulheres; e visitadas 14 localidades da regiao homogenea definida como area do estudo. A migracao para outras regioes do pais, principalmente o Estado de São Paulo, apareceu como fator relevante para se pensar a contaminacao do virus HIV no norte de Minas Gerais. As principais representacoes foram a nocao de que o virus nao existia em regioes rurais do pais, a Aids aparece envolta eml explicacoes magico-religiosas e entendida como sendo enviada por forcas espirituais malignas, ou por Deus, como forma de castigo. Todos os pacientes estavam vinculados a uma religiao, catolica ou evangelica, sendo notoria a mudanca de religiao, da catolica para) a evangelica, apos o conhecimento da soropositividade para o HIV. Na concepcao dal populacao estudada, nao havia a ideia de associacao entre Aids e homossexualismo. Ficou) evidente tambem que nenhum dos entrevistados tinha o habito de usar preservativo. Eles) percebiam a si mesmos como pessoas que haviam quebrado regras morais e sociais locais) de comportamento. As nocoes mais frequentes sobre as forma de transmissao do virus foram o contato com pessoas e com objetos contaminados. Atraves do estudo, pode-se concluir que e crucial considerar certas questoes culturais, ao se planejar estrategias informativas e preventivas contra a Aids. Nessas estrategias, a inclusao de maneiras locais de pensar as logicas comportamentais, implicitas no ideario dessa dada populacao, podera gerar medidas de intervencao mais eficazes. Assim, as informacoes fornecidas pelos meios de comunicacao poderiam se tornar mais significativas e permeaveis as nocoes de cunho cultural local que os individuos tenham da doencapt
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent284 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 2003. 284 p.
dc.identifier.fileepm-11322.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19659
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectSíndrome de Imunodeficiência Adquiridapt
dc.subjectPopulação ruralpt
dc.subjectAntropologiapt
dc.subjectEpidemiologiapt
dc.titleAids no Brasil rural: um estudo etno-antropológico da contaminaçãopt
dc.title.alternativeAids in the rural Brazil: an etno-anthropologic study of contaminationen
dc.typeDissertação de mestrado
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
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