Otosclerose: resultados de estapedotomias
Data
2002-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Introduction: Otospongiosis or otosclerosis is a common degenerative and hereditary disease of the labyrinthine capsule and occurs mainly in women with age between 20 and 30 years. In recent decades stapedotomy has increasingly tended to become the most used surgical technique to the treatment of otosclerosis. Thus, this study analyzes the results of 59 stapedotomies realized in Paulista Hospital of Otorhinolaryngology on the last 7 years. Study design: Clinical randomized. Materials and Method: Retrospective analysis of 59 patients with otosclerosis who underwent stapedotomy performed by the same surgeon and follow-up clinical and audiological. Results: Hearing improvement proved by audiogram air-bone gap closure in 53 patients (90%). The complications occurred were displaced prosthesis (7%); taste alterations (7%); facial paralysis (3%); vertigo (3%); prosthesis total extrusion (1,5%); tinnitus (1,5%); tympanic membrane perforation (1,5%). Conclusion: Stapedotomy has been seen as good therapeutic choice to the treatment to the conductive hearing loss by otosclerosis seeing that generally has low morbidity and high success rates, providing better life quality to this patients.
Introdução: Otospongiose ou otosclerose é uma moléstia heredo-degenerativa da cápsula labiríntica relativamente comum e que ocorre principalmente em mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Nas últimas décadas a estapedotomia tem sido uma técnica preferida por muitos cirurgiões para o tratamento da otosclerose. Assim, esse trabalho analisa os resultados de 59 estapedotomias realizadas no Hospital Paulista de Otorrinolaringologia nos últimos 7 anos. Forma de estudo: Clínico randomizado. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de 59 pacientes com otosclerose, submetidos a estapedotomia por um mesmo cirurgião, e com seguimento clínico e audiométrico. Resultados: Melhora auditiva comprovada pelo fechamento do gap na audiometria em 53 pacientes (90%). Complicações ocorridas são relacionadas por ordem decrescente de freqüência: deslocamento da prótese (7%), alterações no paladar (7%), paralisia facial (3%), vertigem (3%), extrusão total da prótese (1,5%), tinnitus persistente (1,5%), perfuração da membrana timpânica (1,5%). Conclusão: A estapedotomia vem se mostrando uma boa opção terapêutica, já que, em geral, apresenta baixa morbidade e altas taxas de sucesso, proporcionando melhor qualidade de vida para os portadores de otosclerose.
Introdução: Otospongiose ou otosclerose é uma moléstia heredo-degenerativa da cápsula labiríntica relativamente comum e que ocorre principalmente em mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Nas últimas décadas a estapedotomia tem sido uma técnica preferida por muitos cirurgiões para o tratamento da otosclerose. Assim, esse trabalho analisa os resultados de 59 estapedotomias realizadas no Hospital Paulista de Otorrinolaringologia nos últimos 7 anos. Forma de estudo: Clínico randomizado. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de 59 pacientes com otosclerose, submetidos a estapedotomia por um mesmo cirurgião, e com seguimento clínico e audiométrico. Resultados: Melhora auditiva comprovada pelo fechamento do gap na audiometria em 53 pacientes (90%). Complicações ocorridas são relacionadas por ordem decrescente de freqüência: deslocamento da prótese (7%), alterações no paladar (7%), paralisia facial (3%), vertigem (3%), extrusão total da prótese (1,5%), tinnitus persistente (1,5%), perfuração da membrana timpânica (1,5%). Conclusão: A estapedotomia vem se mostrando uma boa opção terapêutica, já que, em geral, apresenta baixa morbidade e altas taxas de sucesso, proporcionando melhor qualidade de vida para os portadores de otosclerose.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 68, n. 2, p. 251-253, 2002.