25(oh)vitamina d como preditor de desfechos e óbito em idosos longevos
Data
2016-10-26
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
25(OH) Vitamin D as Predictor of Outcomes and Death in Oldest Old One of the greatest cultural achievements of a people in their humanization process is the aging of its population, reflecting the improvement of living conditions. Some factors that contribute to active aging can benefit the raising number of oldest old people. Vitamin D and life style have shown impact on functionality and mortality. That context, this study has aimed to evaluate the relationship between serum levels of 25(OH) Vit D, outdoor activity, poor outcomes and death in independent oldest old. We selected 258 community-dwelling and independent elderly people with 80 years old or more, accompanied the Geriatrics and Gerontology Division, Federal University of São Paulo. We dose serum levels of 25(OH)D and apply a questionnaire on skin type, sun exposure and falls. We evaluated the mortality through the death certificate or register in medical records from April 2010 to March 2016. During the survival analysis, we have used the models of Kaplan-Meier and Cox. Around 70.5% were women between 80 to 89 years old (80.2%), 38.8% had daily sunlight exposure > 15 minutes and 20.1% were chronic fallers. Regarding 25(OH)D, 9.3% had serum levels < 10 ng/mL, while 76.4% between 10-30 ng/mL and 14.3% showed values > 30 ng/mL. During the observational period, 65.9% of the old oldest have stayed independent, and 17.1% have deceased. The analysis of survival time have shown that men (HR=2.7, p=0.003), over 90 years old (HR= 4.12, p < 0.001), with levels of 25(OH)VitD < 10 ng/mL (HR=3.2, p=0.004) and chronic fallers (HR=1.97, p=0.042) have shown a lower survival in comparison to the other oldest old; while women, aged 80-89 years, with a level of 25(OH) VitD > 10ng/mL and not chronic fallers, have characterized the lower risk group. Thus, we have identified that insufficient levels of 25(OH) VitD contribute to increased risk of death in the oldest old.
Uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento de sua população, refletindo a melhoria das condições de vida. Fatores que contribuem para o envelhecimento ativo podem beneficiar o número crescente de longevos. A vitamina D e o estilo de vida têm mostrado impacto sobre a funcionalidade e a mortalidade. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)Vit D, atividade ao ar livre, desfechos desfavoráveis e óbitos em idosos longevos independentes. Foram selecionados 258 idosos com 80 ou mais anos, independentes, da comunidade, acompanhados na Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo. Dosamos os níveis séricos de 25(OH)Vit D e aplicamos um questionário sobre tipo de pele, exposição solar e quedas. Avaliamos a mortalidade através de atestado de óbito ou registro em prontuário médico no período de abril de 2010 a março de 2016. Na análise de sobrevida utilizamos os modelos de Kaplan-Meier e de Cox. Cerca de 70,5% dos idosos eram mulheres, na faixa etária entre 80-89 anos (80,2%). 38,8% apresentavam tempo de exposição solar diária superior a 15 minutos e 20,1% eram caidores crônicos. Quanto à 25(OH)VitD, 9,3% tinham níveis inferiores a 10ng/mL, 76,4% entre 10 e 30ng/mL e 14,3% apresentavam valores superiores a 30 ng/mL. Durante o período avaliado, 65,9% dos idosos se mantiveram independentes; 17,1% faleceram. A análise de sobrevida mostrou que longevos do sexo masculino (HR=2,7, p=0,003), acima de 90 anos (HR=4,12, p<0,001), com níveis de 25(OH) Vit D inferiores a 10ng/mL (HR=3,2, p=0,004) e caidores crônicos (HR=1,97, p=0,042) apresentaram uma menor sobrevida que os demais idosos; enquanto mulheres, com faixa etária de 80 a 89 anos, com nível de 25(OH) VitD acima de 10ng/mL e não caidoras crônicas, caracterizaram o grupo de menor risco. Assim, identificamos que níveis insuficientes de 25(OH)vitD contribuem para aumento do risco de óbito em idosos longevos.
Uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento de sua população, refletindo a melhoria das condições de vida. Fatores que contribuem para o envelhecimento ativo podem beneficiar o número crescente de longevos. A vitamina D e o estilo de vida têm mostrado impacto sobre a funcionalidade e a mortalidade. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)Vit D, atividade ao ar livre, desfechos desfavoráveis e óbitos em idosos longevos independentes. Foram selecionados 258 idosos com 80 ou mais anos, independentes, da comunidade, acompanhados na Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo. Dosamos os níveis séricos de 25(OH)Vit D e aplicamos um questionário sobre tipo de pele, exposição solar e quedas. Avaliamos a mortalidade através de atestado de óbito ou registro em prontuário médico no período de abril de 2010 a março de 2016. Na análise de sobrevida utilizamos os modelos de Kaplan-Meier e de Cox. Cerca de 70,5% dos idosos eram mulheres, na faixa etária entre 80-89 anos (80,2%). 38,8% apresentavam tempo de exposição solar diária superior a 15 minutos e 20,1% eram caidores crônicos. Quanto à 25(OH)VitD, 9,3% tinham níveis inferiores a 10ng/mL, 76,4% entre 10 e 30ng/mL e 14,3% apresentavam valores superiores a 30 ng/mL. Durante o período avaliado, 65,9% dos idosos se mantiveram independentes; 17,1% faleceram. A análise de sobrevida mostrou que longevos do sexo masculino (HR=2,7, p=0,003), acima de 90 anos (HR=4,12, p<0,001), com níveis de 25(OH) Vit D inferiores a 10ng/mL (HR=3,2, p=0,004) e caidores crônicos (HR=1,97, p=0,042) apresentaram uma menor sobrevida que os demais idosos; enquanto mulheres, com faixa etária de 80 a 89 anos, com nível de 25(OH) VitD acima de 10ng/mL e não caidoras crônicas, caracterizaram o grupo de menor risco. Assim, identificamos que níveis insuficientes de 25(OH)vitD contribuem para aumento do risco de óbito em idosos longevos.
Descrição
Citação
PONTES, Tatiana Elias de. 25(oh)vitamina d como preditor de desfechos e óbito em idosos longevos. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.