Correlação entre ansiedade e performance comunicativa
Data
2011-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To investigate the possible existing correlations between trait anxiety, state anxiety, and vocal parameters. METHODS: Participants were 24 adult subjects, 12 men and 12 women, with ages between 19 and 42 years, with no psychiatric history. The score in the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), especially the STAI-Trait, enabled the division of participants into two groups: low anxiety (LA) and high anxiety (HA). Psychological parameters (STAI) and vocal parameters (self-assessment through the vocal signs and symptoms questionnaire and the Voice-Related Quality of Life - V-RQoL protocol; perceptual, auditory and visual assessment of vocal behavior with the description of voice, speech and body parameters; and acoustic analysis). The sustained production o the vowel /a/, counting numbers, and a discourse regarding the subjects' greatest anxiety moments constituted the analyzed material. RESULTS: The higher the trait anxiety indicated by STAI, the greater the evidence of anxiety in connected speech and discourse; the higher the vocal pitch, the greater the impairment in speech articulation, coordination between breathing and speech, body movement and facial expression. The higher the state anxiety, the greater the evidence of anxiety in various parameters of the speech, with imbalance in vocal resonance, alterations in the modulation and articulation of speech and in facial expression. CONCLUSION: The trait and state of anxiety differentiated the communicative behavior of individuals, involving changes in the body, speech and voice.
OBJETIVO: Investigar a correlação entre ansiedade-traço, ansiedade-estado e parâmetros vocais. MÉTODOS: Participaram 24 adultos, 12 homens e 12 mulheres, com idades entre 19 e 42 anos e sem antecedentes psiquiátricos. O escore do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), principalmente o Ansiedade-Traço, possibilitou a divisão dos participantes em dois grupos: baixa ansiedade (BA) e alta ansiedade (AA). Foram avaliados parâmetros psicológicos (IDATE) e vocais (auto-avaliação por questionário de sinais e sintomas vocais, QSSV; protocolo de Qualidade de Vida em Voz - QVV; avaliação perceptivo-auditiva-visual do comportamento vocal com a descrição de parâmetros de voz, fala e corpo; e análise acústica). O material de fala analisado foi a emissão sustentada da vogal /a/, contagem de números e um discurso sobre momentos de maior ansiedade ao longo da vida. RESULTADOS: Quanto maior o traço de ansiedade indicado pelo IDATE, maior a evidência de ansiedade na fala encadeada e no discurso; quanto mais agudo o pitch da voz, maior o comprometimento da articulação da fala, da coordenação pneumofono-articulatória, da movimentação corporal e da expressão facial. Quanto maior o estado de ansiedade, maior a evidência de ansiedade em diversos parâmetros do discurso, com desequilíbrio na ressonância vocal, comprometimento na modulação, na articulação da fala e na expressão facial. CONCLUSÃO: O traço e o estado de ansiedade diferenciaram o comportamento comunicativo dos indivíduos, envolvendo modificações no corpo, na fala e na voz.
OBJETIVO: Investigar a correlação entre ansiedade-traço, ansiedade-estado e parâmetros vocais. MÉTODOS: Participaram 24 adultos, 12 homens e 12 mulheres, com idades entre 19 e 42 anos e sem antecedentes psiquiátricos. O escore do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), principalmente o Ansiedade-Traço, possibilitou a divisão dos participantes em dois grupos: baixa ansiedade (BA) e alta ansiedade (AA). Foram avaliados parâmetros psicológicos (IDATE) e vocais (auto-avaliação por questionário de sinais e sintomas vocais, QSSV; protocolo de Qualidade de Vida em Voz - QVV; avaliação perceptivo-auditiva-visual do comportamento vocal com a descrição de parâmetros de voz, fala e corpo; e análise acústica). O material de fala analisado foi a emissão sustentada da vogal /a/, contagem de números e um discurso sobre momentos de maior ansiedade ao longo da vida. RESULTADOS: Quanto maior o traço de ansiedade indicado pelo IDATE, maior a evidência de ansiedade na fala encadeada e no discurso; quanto mais agudo o pitch da voz, maior o comprometimento da articulação da fala, da coordenação pneumofono-articulatória, da movimentação corporal e da expressão facial. Quanto maior o estado de ansiedade, maior a evidência de ansiedade em diversos parâmetros do discurso, com desequilíbrio na ressonância vocal, comprometimento na modulação, na articulação da fala e na expressão facial. CONCLUSÃO: O traço e o estado de ansiedade diferenciaram o comportamento comunicativo dos indivíduos, envolvendo modificações no corpo, na fala e na voz.
Descrição
Citação
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 16, n. 4, p. 384-389, 2011.