Equações de referência para o teste de caminhada de seis minutos em indivíduos saudáveis
Data
2011-06-01
Autores
Dourado, Victor Zuniga 
Tipo
Artigo
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Título de Volume
Resumo
The six-minute walk test (6MWT) has been broadly used in clinical settings. Several reference equations for prediction of the total distance walked during the test (6MWD) are available in literature. The present review aimed to critically discuss studies, published in Portuguese and English (LILACS, SCIELO, MEDLINE, PUBMED), which evaluated normal values and created reference equations for predicting 6MWD in healthy subjects, comparing them with the results that were recently obtained in Brazilian individuals. Age, sex, weight, height and body mass index were the main demographic and anthropometric features more often correlated with 6MWD. The equations derived from these characteristics were able to explain between 25 and 66% of the total variability in the 6MWD. Unfortunately, the foreign equations were not applicable to the Brazilian population. Even when the 6MWT was performed following strict standardization, the difference in 6MWT performance between foreign and Brazilian individuals remains, indicating the necessity of providing specific reference equations for each population and/or ethnic group. Accordingly, these equations developed in Brazil are probably the most appropriate for interpreting 6MWT performance in Brazilian patients with chronic diseases affecting the exercise capacity. Future studies are necessary with larger sample sizes (e.g. multicentric ones) and randomized design for the reference values of the 6MWD to be considered reliable.
El test de caminata de 6 minutos (TC6) ha sido ampliamente utilizado en el ambiente clínico. Algunas ecuaciones de referencia para la previsión de la distancia recorrida en el test (DTC6) están disponibles en la literatura. Esta revisión tuvo como objetivo discutir críticamente los hallazgos de la literatura, publicados en portugués y en inglés (LILACS, SCIELO, MEDLINE y PUBMED), que evaluaron los valores normales y elaboraron ecuaciones de referencia para la previsión de la DTC6 en individuos sanos, comparándolos a los resultados recientemente obtenidos en individuos brasileños. Edad, género, peso, estatura e índice de masa corporal fueron los atributos demográficos y antropométricos más frecuentemente correlacionados con la DTC6. Las ecuaciones resultantes de esos atributos fueron capaces de explicar entre 25 y 66% de la variabilidad total de la DTC6. Lamentablemente, las ecuaciones extranjeras no son adecuadas para la población brasileña. Aun cuando el test es realizado bajo estandarización rigurosa, la diferencia de performance en el TC6 entre extranjeros y brasileños permanece, indicando la necesidad de los valores de referencias específicos para cada población y/o etnia. En ese sentido, las ecuaciones desarrolladas recientemente en el Brasil son, probablemente, las más apropiadas para interpretar la performance de caminata de nuestros compatriotas con enfermedades crónicas que afectan su capacidad para realizar ejercicios. Estudios futuros con muestras substancialmente mayores (p.e. multicéntricos) y con técnica de muestreo randomizada son necesarios para que los valores de referencia de la DTC6 sean más representativos.
O teste de caminhada de 6 minutos (TC6) tem sido amplamente utilizado no ambiente clínico. Algumas equações de referência para a previsão da distância percorrida no teste (DTC6) estão disponíveis na literatura. Esta revisão teve como objetivo discutir criticamente os achados da literatura, publicados em português e em inglês (LILACS, SCIELO, MEDLINE e PUBMED), que avaliaram os valores normais e elaboraram equações de referência para a previsão da DTC6 em indivíduos saudáveis, comparando-os aos resultados recentemente obtidos em indivíduos brasileiros. Idade, gênero, peso, estatura e índice de massa corporal foram os atributos demográficos e antropométricos mais frequentemente correlacionados com a DTC6. As equações resultantes desses atributos foram capazes de explicar entre 25 e 66% da variabilidade total da DTC6. Lamentavelmente, as equações estrangeiras não são adequadas para a população brasileira. Mesmo quando o teste é realizado sob padronização rigorosa, a diferença de performance no TC6 entre estrangeiros e brasileiros permanece, indicando a necessidade dos valores de referências específicos para cada população e/ou etnia. Nesse sentido, as equações desenvolvidas recentemente no Brasil são, provavelmente, as mais apropriadas para interpretar a performance de caminhada dos nossos compatriotas com doenças crônicas que afetam a capacidade para realizar exercícios. Estudos futuros com amostras substancialmente maiores (e.g. multicêntricos) e com técnica de amostragem randomizada são necessários para que os valores de referência da DTC6 sejam mais representativos.
El test de caminata de 6 minutos (TC6) ha sido ampliamente utilizado en el ambiente clínico. Algunas ecuaciones de referencia para la previsión de la distancia recorrida en el test (DTC6) están disponibles en la literatura. Esta revisión tuvo como objetivo discutir críticamente los hallazgos de la literatura, publicados en portugués y en inglés (LILACS, SCIELO, MEDLINE y PUBMED), que evaluaron los valores normales y elaboraron ecuaciones de referencia para la previsión de la DTC6 en individuos sanos, comparándolos a los resultados recientemente obtenidos en individuos brasileños. Edad, género, peso, estatura e índice de masa corporal fueron los atributos demográficos y antropométricos más frecuentemente correlacionados con la DTC6. Las ecuaciones resultantes de esos atributos fueron capaces de explicar entre 25 y 66% de la variabilidad total de la DTC6. Lamentablemente, las ecuaciones extranjeras no son adecuadas para la población brasileña. Aun cuando el test es realizado bajo estandarización rigurosa, la diferencia de performance en el TC6 entre extranjeros y brasileños permanece, indicando la necesidad de los valores de referencias específicos para cada población y/o etnia. En ese sentido, las ecuaciones desarrolladas recientemente en el Brasil son, probablemente, las más apropiadas para interpretar la performance de caminata de nuestros compatriotas con enfermedades crónicas que afectan su capacidad para realizar ejercicios. Estudios futuros con muestras substancialmente mayores (p.e. multicéntricos) y con técnica de muestreo randomizada son necesarios para que los valores de referencia de la DTC6 sean más representativos.
O teste de caminhada de 6 minutos (TC6) tem sido amplamente utilizado no ambiente clínico. Algumas equações de referência para a previsão da distância percorrida no teste (DTC6) estão disponíveis na literatura. Esta revisão teve como objetivo discutir criticamente os achados da literatura, publicados em português e em inglês (LILACS, SCIELO, MEDLINE e PUBMED), que avaliaram os valores normais e elaboraram equações de referência para a previsão da DTC6 em indivíduos saudáveis, comparando-os aos resultados recentemente obtidos em indivíduos brasileiros. Idade, gênero, peso, estatura e índice de massa corporal foram os atributos demográficos e antropométricos mais frequentemente correlacionados com a DTC6. As equações resultantes desses atributos foram capazes de explicar entre 25 e 66% da variabilidade total da DTC6. Lamentavelmente, as equações estrangeiras não são adequadas para a população brasileira. Mesmo quando o teste é realizado sob padronização rigorosa, a diferença de performance no TC6 entre estrangeiros e brasileiros permanece, indicando a necessidade dos valores de referências específicos para cada população e/ou etnia. Nesse sentido, as equações desenvolvidas recentemente no Brasil são, provavelmente, as mais apropriadas para interpretar a performance de caminhada dos nossos compatriotas com doenças crônicas que afetam a capacidade para realizar exercícios. Estudos futuros com amostras substancialmente maiores (e.g. multicêntricos) e com técnica de amostragem randomizada são necessários para que os valores de referência da DTC6 sejam mais representativos.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, v. 96, n. 6, p. e128-e138, 2011.