Maternal obesity and late effects on offspring metabolism

Data
2014-04-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective : The aim of this study was to evaluate the late effects of maternal obesity induced by lesion of the ventromedial hypothalamus on offspring metabolism.Materials and methods : Thirty days after the bilateral lesion of the ventromedial hypothalamus, female rats were mated and divided into 2 groups of pregnant animals: Control (C) – false lesion (sham) and Obese (OB) – lesion. Three months after that, with the groups of mothers, offspring were divided into control and obese animals that received a normocaloric diet (C-N and OB-N), and control and obese animals that received a hypercaloric diet (C-H and OB-H). At 120 days of age, the animals were euthanized and their carcasses, feces and food were submitted to calorimetric analysis to determine energy balance and body composition.Results : During the growth period, offspring from obese mothers showed higher values of body weight and food intake than controls. Obese animals showed higher body weight gain and gross food efficiency than control animals in adulthood. The hypercaloric diet led to increased metabolizable energy intake, percentage of absorbed energy and energy expenditure in both groups. Body composition was only affected by the association of hypercaloric diet and maternal obesity that led to increased body fat.Conclusions : Maternal obesity has led to the development of later overweight in offspring, suggesting fetal programming. According to the trend presented, it is believed that the prolonged intake of hypercaloric diets in adult animals may, as an additional effect, induce worsening of the overweight induced by maternal obesity. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(3):301-7
Objetivo Avaliar os efeitos tardios da obesidade materna induzida por lesão do núcleo ventromedial do hipotálamo sobre o metabolismo da prole. Trinta dias após a lesão bilateral do hipotálamo ventromedial, ratos fêmeas foram colocadas para acasalar e divididas em dois grupos de animais gestantes: Controle (C) – falsa lesão e Obeso (OB) – lesionados. Três meses após o nascimento, de acordo com os grupos das mães, os filhotes foram divididos em animais controle e obesos que recebiam dieta normocalórica (C-N and OB-N) e animais controle e obesos que recebiam dieta hipercalórica (C-H and OB-H). Aos 120 dias de idade, os animais foram eutanasiados e as carcaças, fezes e ração foram submetidas à análise calorimétrica para determinação do balanço energético e composição corporal.Resultados Durante o período de crescimento, os filhos de mães obesas mostraram maiores valores de peso corporal e ingestão alimentar que animais controle. Os animais obesos apresentaram maiores valores de ganho de peso corporal e eficiência metabólica que os animais controle quando adultos. A dieta hipercalórica levou ao aumento da energia metabolizável, percentagem de energia absorvida e gasto energético para ambos os grupos. A composição corporal foi somente afetada pela associação da dieta hipercalórica com a obesidade materna que levou ao aumento da gordura corporal.Conclusões : A obesidade materna levou ao sobrepeso tardio na prole, sugerindo uma programação fetal. Pela tendência apresentada, acreditamos que a ingestão prolongada de dietas hipercalóricas em animais adultos possa induzir uma piora no quadro de sobrepeso induzido pela obesidade materna. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(3):301-7
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 58, n. 3, p. 301-307, 2014.
Coleções
Pré-visualização PDF(s)