Anticonvulsants to treat idiopathic restless legs syndrome: systematic review

Data
2008-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND: Restless legs syndrome (RLS) is a sensory motor disorder characterized by a distressing urge to move the legs and sometimes also other parts of the body usually accompanied by a marked sense of discomfort or pain in the leg or other affected body part. Many treatments have been used to minimize the discomfort of the disease, among them the anticonvulsant therapy. AIM: This review aims to evaluate the efficacy and safety of anticonvulsant treatment for idiopathic RLS. METHOD: Systematic review of randomized or quasi-randomized, double blind trials on anticonvulsant treatment for RLS. Outcomes: relief of RLS symptoms, subjective and objective sleep quality, quality of life, and adverse events associated with the treatments. RESULTS: A total of 231 patients were randomized in three cross over studies and one parallel study. Three studies with carbamazepine, one with sodium valproate, and one with gabapentin, and they were very heterogeneous so we could not perform a metanalyses. CONCLUSIONS: There is no scientific evidence on RLS treatment with anticonvulsants for clinical practice.
CONTEXTO: A síndrome das pernas inquietas (SPI ) é uma desordem caracterizada por um impulso de mover as pernas e as vezes outras partes do corpo acompanhado geralmente por desconforto ou da dor nas pernas ou em outra parte afetada. Muitos tratamentos tem sido utilizados para aliviar o desconforto causado pela doença entre eles os anticonvulsivantes. OBJETIVO: Este estudo objetivou avaliar a eficácia e segurança do tratamento da SPI com as drogas anticonvulsivantes. MÉTODO: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados, duplo-cegos para o tratamento com anticonvulsivantes para SPI. Desfechos: alívio dos sintomas da SPI, qualidade subjetiva e objetiva do sono, qualidade de vida e efeitos adversos relacionados ao tratamento. RESULTADOS: Um total de 231 pacientes foram randomizados em três estudos cross-over e um estudo paralelo. Três estudos avaliaram a carbamazepina, um estudo avaliou o ácido valpróico e o outro a gabapentina, eles eram muito heterogêneos, o que impossibilitou a metanálise dos resultados. CONCLUSÃO: Não existe evidência científica, que o tratamento da SPI com anticonvulsivantes é eficaz e seguro, para a prática clínica.
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Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 66, n. 2b, p. 431-435, 2008.
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