Mobilidade e risco de quedas de população idosa da comunidade de São Carlos
Data
2012-09-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The scope of this study was to assess the mobility and risk of falls among elderly people living within the Family Health Strategy area in São Carlos and identify some factors that have been associated with risks of falls. This is a cross-sectional study that presents data from 739 elderly people (mean age of 69.9 ± 7.2 years old) registered in the Health and Aging Research Group. Data related to sex, age, falls in the last year, mobility using the Timed Up & Go (TUG) test and cognitive impairment by Mini-Mental State Examination (MMSE), were analyzed. Statistical analyses were performed using Chi-square test and Kruskal-Wallis ANOVA and Mann-Whitney U non-parametric tests. The level of significance used for all comparisons was 5% (p < 0.05). Fallers present worse performance to TUG than non-fallers (p < 0.001). A higher prevalence of fallers was found among women (p < 0.001). No significant association was found between elderly fallers and cognitive impairment by MMSE (p = 0.11). Performance in TUG revealed a significant difference between the different age groups (p < 0.001). Elderly people from São Carlos had lower mobility and higher risk of falls in comparison with healthy people without chronic disorders and independent for daily living activities.
Avaliar a mobilidade e o risco de quedas, da população idosa da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (EsSF) de São Carlos, e identificar alguns fatores associados ao risco de quedas. Estudo transversal que apresenta dados de 739 idosos (idade média 69,90 ± 7,20) cadastrados no banco de dados do Grupo de Pesquisa Saúde e Envelhecimento. Dados relacionados a sexo, idade, ocorrência de quedas no ano anterior; mobilidade, por meio do teste Timed Up & Go (TUG) e alterações cognitivas pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foram analisados. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e não paramétricos ANOVA de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U. Foi adotado um nível de significância de 5%. O grupo de caidores apresentou um desempenho pior no TUG em comparação ao grupo de não-caidores (p < 0,001). Foi encontrada uma maior prevalência de mulheres entre os caidores (p < 0,001). Não houve associação significativa entre idosos caidores e status cognitivo, avaliado pelo MEEM (p = 0,11). O desempenho no TUG apresentou diferença significativa entre as diferentes faixas etárias (p < 0,001). A população idosa da área de abrangência da EsSF São Carlos apresentou menor mobilidade e maior risco de quedas em comparação a uma população idosa sem doenças em estágios limitantes e independente para as atividades de vida diária.
Avaliar a mobilidade e o risco de quedas, da população idosa da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (EsSF) de São Carlos, e identificar alguns fatores associados ao risco de quedas. Estudo transversal que apresenta dados de 739 idosos (idade média 69,90 ± 7,20) cadastrados no banco de dados do Grupo de Pesquisa Saúde e Envelhecimento. Dados relacionados a sexo, idade, ocorrência de quedas no ano anterior; mobilidade, por meio do teste Timed Up & Go (TUG) e alterações cognitivas pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foram analisados. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e não paramétricos ANOVA de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U. Foi adotado um nível de significância de 5%. O grupo de caidores apresentou um desempenho pior no TUG em comparação ao grupo de não-caidores (p < 0,001). Foi encontrada uma maior prevalência de mulheres entre os caidores (p < 0,001). Não houve associação significativa entre idosos caidores e status cognitivo, avaliado pelo MEEM (p = 0,11). O desempenho no TUG apresentou diferença significativa entre as diferentes faixas etárias (p < 0,001). A população idosa da área de abrangência da EsSF São Carlos apresentou menor mobilidade e maior risco de quedas em comparação a uma população idosa sem doenças em estágios limitantes e independente para as atividades de vida diária.
Descrição
Citação
Ciência & Saúde Coletiva. ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, v. 17, n. 9, p. 2481-2488, 2012.