Relação entre as taxas metabólicas padrão e pós-prandiais e a estratégia de subjugação de presas em serpentes
dc.contributor.advisor | Carvalho, José Eduardo de [UNIFESP] | |
dc.contributor.advisor-co | Barros, Fábio Cury de | |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/5883503101496715 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6738085765102617 | pt_BR |
dc.contributor.author | Ribeiro, Roberta Luana [UNIFESP] | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3479946610394825 | pt_BR |
dc.coverage.spatial | Diadema | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-02-16T13:09:21Z | |
dc.date.available | 2022-02-16T13:09:21Z | |
dc.date.issued | 2022-01-25 | |
dc.description.abstract | Diversos estudos sobre a fisiologia regulatória e dos ajustes metabólicos pós-prandiais têm incluído os vertebrados ectotérmicos, sobretudo em anfíbios e répteis, como modelos. Dentre eles, as serpentes têm figurado como um dos grupos animais mais estudados até então, com diversos trabalhos explorando os múltiplos fatores, bióticos e abióticos, que influenciam as mudanças fisiológicas e morfológicas associadas na transição entre o jejum e o período pós-prandial. Em serpentes, as variáveis relacionadas às respostas metabólicas pós-prandiais dependem de fatores como o tamanho e a composição da refeição, da temperatura ambiental e corpórea, modo de forrageamento e, aparentemente, da forma de subjugação das presas. Serpentes constritoras possuem, no geral, tamanhos maiores e maior massa corpórea do que serpentes peçonhentas. Isso implica que essas serpentes possuem maior massa de tecido muscular que, paralelamente, deve resultar em um maior custo energético de manutenção. Diante das diferenças interespecíficas nos modos de forrageamento e subjugação de presas em serpentes, nos indagamos neste trabalho se os modos constritor ou envenenador influenciam a taxa metabólica padrão e pós-prandial desses animais. Nossa hipótese é de que o comportamento de constrição em serpentes está associado a taxas metabólicas padrão mais elevadas, assim como as alterações metabólicas decorrentes da ingestão de alimento serão maiores quando comparadas às serpentes peçonhentas. Nosso objetivo é investigar de que forma o comportamento de subjugação de presas influencia as taxas metabólicas padrão e pós-prandiais de serpentes. Fizemos um levantamento de informações disponíveis na literatura a respeito das taxas metabólicas padrão e pós-prandiais do maior número de espécies de serpentes possível testando a hipótese de que a estratégia de subjugação de presas por constrição está associada a uma maior taxa metabólica padrão e pósprandial em serpentes. Os resulados obtidos refutam nossa hipótese, uma vez que o modo de subjugação de presas não influencia significativamente a taxa metabólica padrão e pós prandial em serpentes. O fato de a manipulação de presas não influenciar significativamente o metabolismo em serpentes pode estar relacionada à ideia de que não necessariamente o comportamento de subjugação promova um maior gasto de energia. Sendo assim, diversos outros fatores não analisados neste estudo, como a estrutura corpórea da serpente e o tamanho, tipo e composição da presa podem auxiliar na elucidação da variação metabólica nesses animais. | pt_BR |
dc.description.abstract | Several studies on regulatory physiology and postprandial metabolic adjustments have included ectothermic vertebrates, especially amphibians and reptiles, as models. Among them, snakes have figured as one of the most studied animal groups so far, with several studies exploring the multiple factors, biotic and abiotic, that influence the physiological and morphological changes associated with the transition between fasting and the postprandial period. In snakes, the variables related to postprandial metabolic responses depend on factors such as meal size and composition, environmental and body temperature, foraging mode and, apparently, prey subjugation. Constrictor snakes are generally larger in size and have greater body mass than venomous snakes. This implies that these snakes have a greater mass of muscle tissue which, in parallel, should result in a higher energy cost of maintenance. Given the interspecific differences in the modes of foraging and subjugation of prey in snakes, we asked in this work whether the constrictor or envenoming modes influence the standard and postprandial metabolic rate of these animals. Our hypothesis is that the constriction behavior in snakes is associated with higher standard metabolic rates, as well as the metabolic changes resulting from food ingestion will be greater when compared to venomous snakes. Our objective is to investigate how prey subjugation behavior influences standard and postprandial metabolic rates of snakes. We did a survey of information available in the literature regarding the standard and postprandial metabolic rates of as many snake species as possible, testing the hypothesis that the strategy of subjugating prey by constriction is associated with a higher standard and postprandial metabolic rate. prandial in snakes. The results obtained refute our hypothesis, since the mode of prey subjugation does not significantly influence the standard and postprandial metabolic rate in snakes. The fact that prey manipulation does not significantly influence metabolism in snakes may be related to the idea that subjugation behavior does not necessarily promote greater energy expenditure. Therefore, several other factors not analyzed in this study, such as the snake's body structure and the size, type and composition of the prey, may help to elucidate the metabolic variation in these animals. | en |
dc.format.extent | 50 f. | pt_BR |
dc.identifier.citation | Relação entre as taxas metabólicas padrão e pós-prandiais e a estratégia de subjugação de presas em serpentes. Orientador: José Eduardo de Carvalho. 2022. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Paulo, Diadema, São Paulo, Brasil, 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11600/62902 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo | pt_BR |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | pt_BR |
dc.subject | Serpentes | pt_BR |
dc.subject | Constrição | pt_BR |
dc.subject | Envenenamento | pt_BR |
dc.subject | Metabolismo pós-prandial | pt_BR |
dc.subject | Metabolismo Energético | pt_BR |
dc.subject | Snakes | en |
dc.subject | Constriction | en |
dc.subject | Poisoning | en |
dc.subject | Postprandial metabolism | en |
dc.subject | Energy metabolism | en |
dc.title | Relação entre as taxas metabólicas padrão e pós-prandiais e a estratégia de subjugação de presas em serpentes | pt_BR |
dc.title.alternative | Relationship between standard and postprandial metabolic rates and the strategy of subjugation of prey in snakes | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/bachelorThesis | pt_BR |
unifesp.campus | Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF) | pt_BR |
unifesp.graduacao | Ciências Biológicas | pt_BR |
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