Utilização do açai (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste oral negativo na colangiopancreatografia por ressonância magnética : estudo in vitro

Data
2017-08-31
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi verificar a viabilidade do açaí (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste negativo para exame de Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética, bem como analisar a influência do Manganês e Sulfato Ferroso nas ponderações T1 e T2, comparando-as a diferentes campos magnéticos – 1,5 e 3,0 Tesla. MÉTODO: Foram analisadas 05 marcas comercialmente disponíveis de açaí em pó com 10mg diluídas em 30 ml de água destilada. Para analisar a influência dos íons manganês e ferro, analisamos esses dois íons separadamente nas concentrações de 0,125mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2mg e 4mg. Todas as amostras foram submetidas a duas potências e campo magnético – 1,5T e 3,0T em protocolos estabelecidos para ponderação T1 e ponderação T2. As amostras foram submetidas à análise qualitativa e quantitativa. RESULTADOS: As amostras de açaí apresentaram queda da intensidade de sinal em ponderação T2 e elevação de sinal em ponderação T1. Dentre as 05 amostras duas apresentaram uma maior colaboração para esses resultados, observados tanto na análise quantitativa quanto na análise qualitativa. Dentre as amostras de manganês e ferro, observou-se que apenas as amostras de Manganês apresentaram uma característica de sinal semelhante as amostras de açaí – queda de intensidade de sinal em T2 e elevação de sinal em T1, sendo esses resultados mais acentuado na concentração de 4,0mg de Mg. A elevação da potência do campo magnético de 1,5T para 3,0T colaborou para o aumento da intensidade de sinal nas amostras. DISCUSSÃO: A análise de amostras de açaí de diferentes fabricantes influenciaram na intensidade de sinal das amostras. Exceto as amostras de ferro, as demais amostras apresentaram redução de sinal em T2 em valores de TE elevados (800ms) devido a influência desses íons no relaxamento T2. CONCLUSÃO: O açaí em pó é uma alternativa como agente de contraste oral negativo em exames de CPRM reduzindo a intensidade de sinal em sequências ponderadas em T2, no estudo, tanto no protocolo realizado em 1,5T como em 3,0T, no estudo in vitro.
OBJECTIVE: The objective of this study was to verify the viability of açaí (Euterpe olerácea) powder as a negative contrast for Magnetic Resonance Cholangiopancreatography, as well as to analyze the influence of Manganese and Ferrous Sulfate on T1 and T2 weighting, comparing them to different magnetic fields – 1.5 and 3.0 Tesla. METHODS: 05 commercially available brands of açaí powder with 10mg diluted in 30 ml of distilled water were analyzed. To analyze the influence of manganese and iron ions, we analyzed these two ions separately in the concentrations of 0,125mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2mg, and 4mg. All samples were submitted to two powers and magnetic field - 1.5T and 3.0T in protocols established for T1 weighting and T2 weighting. Samples were submitted to qualitative and quantitative analysis. RESULTS: The açaí samples showed a decrease in signal intensity in T2 weighting and signal elevation in T1 weighting. Among the 05 samples two presented a greater collaboration for these results, observed both in the quantitative analysis and in the qualitative analysis. Manganese and iron samples showed that only Manganese samples presented a signal characteristic similar to those of açaí signal intensity at T2 and signal elevation at T1, these results being more accentuated in the concentration of 4.0mg Mg. The increase of the power of the magnetic field from 1.5T to 3.0T collaborated to increase the signal intensity in the samples. DISCUSSION: Analysis of açaí samples with different manufacturers influenced the signal strength of the samples. Except for the iron samples, the other samples showed a T2 reduction in TE values (800 ms) due to the influence of these ions on T2 relaxation. CONCLUSION: Açaí powder is an alternative as a negative oral contrast agent in CPRM examinations reducing signal intensity in T2-weighted sequences in the study, both in the protocol performed in 1.5T and in 3.0T, in the study in vitro.
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