Efeito da infusão de células-tronco mesenquimais na regeneração do fígado após hepatectomia a 70%: modelo experimental em ratos
Data
2015-12-18
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introduction: Major hepatic resections still have high levels of morbimortality, mainly due the post-operatory hepatic failure. In order to enable fast regeneration of the remnant liver techniques as previous embolization or portal vein ligature, two-stage hepatectomy and the ALPPS have been used, yet the insufficient hepatic mass continues to be a challenge. The cell therapy has been speculated as a promising therapeutic arsenal to accelerate or improve the hepatic regeneration after extended resections. The aim of this study is to evaluate the effect of the mesenchymal stem cells on the hepatic regeneration in rats submitted under 70% hepatectomy. Methods: in fourty Winstar rats submitted under 70% hepatectomy it was infused 106 of mesenchymal stem cells (trial group) or saline solution (control group) through portal vein. These groups were divided in early and late subgroups (euthanasia on the third and fifth post operative day, respectively). Outcomes of the hepatic regeneration tax, albumin variation, TGO, TGP and FA, cell proliferation index (ki-67) and the number of mitosis were compared. Results: Significant outcomes in the hepatic regeneration tax, number of mitosis and cell proliferation index were not observed. Likewise there was no difference of albumin levels variation, TGO and FA. It was found significant variation in the levels of TGP, higher in the trial group. Conclusions: It was not observed improvement of the hepatic regeneration tax on the third and fifth post hepatectomy day among rats that received cellular therapy. There was also no improvement of hepatic function, of cell proliferation index and of the number of mitosis in the groups that were submitted under the mesenchymal stem cells infusion.
Introdução: As ressecções hepáticas maiores continuam tendo elevado índice de morbi-mortalidade, tendo como principal causa a falência hepática pós-operatória. Para possibilitar a rápida regeneração do fígado remanescente têm sido utilizadas técnicas como a prévia embolização ou ligadura da veia porta, a hepatectomia em dois tempos e a técnica de ALPPS, porém a massa hepática insuficiente continua sendo um desafio. A terapia celular tem sido especulada como um arsenal terapêutico promissor para acelerar ou melhorar a regeneração hepática após resseções ampliadas. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito das células tronco mesenquimais na regeneração hepática em ratos submetidos à hepatectomia 70%. Métodos: em quarenta ratos Wistar submetidos à hepatectomia 70% foram infundidas 106 células tronco mesenquimais (grupo teste) ou solução salina (grupo controle) pela veia porta. Estes grupos foram divididos em subgrupos precoce e tardio (eutanásia no terceiro e quinto dia pós-operatório, respectivamente). Foram comparados os resultados da taxa de regeneração hepática, variação de albumina, TGO, TGP e FA, índice de proliferação celular (ki-67) e número de mitoses. Resultados: Não foram encontrandas diferenças significantes na taxa de regeneração hepática, número de mitoses e índice de proliferação celular. Também não houve diferença na variação dos níveis de albumina, TGO e FA. Foi encontrada variação significante nos níveis de TGP, sendo maior no grupo teste. Conclusões: Não se observou melhora da taxa de regeneração hepática no terceiro e quinto dias pós-hepatectomia entre os ratos que receberam terapia celular. Também, não houve melhora da função hepática, do índice de proliferação celular e do número de mitoses nos grupos que foram submetidos à infusão de células-tronco mesenquimais.
Introdução: As ressecções hepáticas maiores continuam tendo elevado índice de morbi-mortalidade, tendo como principal causa a falência hepática pós-operatória. Para possibilitar a rápida regeneração do fígado remanescente têm sido utilizadas técnicas como a prévia embolização ou ligadura da veia porta, a hepatectomia em dois tempos e a técnica de ALPPS, porém a massa hepática insuficiente continua sendo um desafio. A terapia celular tem sido especulada como um arsenal terapêutico promissor para acelerar ou melhorar a regeneração hepática após resseções ampliadas. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito das células tronco mesenquimais na regeneração hepática em ratos submetidos à hepatectomia 70%. Métodos: em quarenta ratos Wistar submetidos à hepatectomia 70% foram infundidas 106 células tronco mesenquimais (grupo teste) ou solução salina (grupo controle) pela veia porta. Estes grupos foram divididos em subgrupos precoce e tardio (eutanásia no terceiro e quinto dia pós-operatório, respectivamente). Foram comparados os resultados da taxa de regeneração hepática, variação de albumina, TGO, TGP e FA, índice de proliferação celular (ki-67) e número de mitoses. Resultados: Não foram encontrandas diferenças significantes na taxa de regeneração hepática, número de mitoses e índice de proliferação celular. Também não houve diferença na variação dos níveis de albumina, TGO e FA. Foi encontrada variação significante nos níveis de TGP, sendo maior no grupo teste. Conclusões: Não se observou melhora da taxa de regeneração hepática no terceiro e quinto dias pós-hepatectomia entre os ratos que receberam terapia celular. Também, não houve melhora da função hepática, do índice de proliferação celular e do número de mitoses nos grupos que foram submetidos à infusão de células-tronco mesenquimais.
Descrição
Citação
ALVES, Ana Karina Soares. Efeito da infusão de células-tronco mesenquimais na regeneração do fígado após hepatectomia a 70%: modelo experimental em ratos. 2015. 39 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.