Efeito da posição prona sem PEEP na oxigenação e complacência em modelo experimental com lesão pulmonar
Data
2007-08-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To observe the effects of the prone position and the need for positive end-expiratory pressure (PEEP) to improve oxygenation. METHODS: Sixteen rats were anesthetized and ventilated at a tidal volume of 8 mL/kg, respiratory rate of 60 rpm and PEEP = 0 cmH2O (ZEEP), in the supine position for 30 minutes. Lung injury was then induced by means of intratracheal instillation of hydrochloric acid. Once the injury was established, rats were placed in the prone position for a further 30 minutes and randomized into two groups: in group 1 PEEP = 5 cmH2O was added; while group 2 was kept on ZEEP. Measurements of pulmonary mechanics, arterial blood gas analysis and mean arterial pressure were taken at the end of each phase. RESULTS: In group 1, oxygen partial pressure increased significantly from 98.7±26.5 to 173.9±58.4 mmHg between injury and prone phases; in group 2 it was unchanged, varying from 99.6±15.4 to 100.5±24.5 mmHg. Group 1 also exhibited significant improvement in complacency, from 0.20±0.01 to 0.23±0.02 mL/cmH2O, while, once more, group 2 did not exhibit improvement, going from 0.21±0.02 to 0.22±0.01 mL/cmH2O. Mean arterial blood pressure measurements did not change significantly in either group at any point during the experiment. CONCLUSIONS: The prone position only resulted in improved oxygenation and respiratory mechanics when combined with PEEP = 5 cmH2O. The prone position did not cause hemodynamic compromise with or without PEEP = 5 cmH2O.
OBJETIVO: Observar os efeitos da posição prona e a necessidade da pressão expiratória positiva final (PEEP) na melhora da oxigenação. MÉTODOS: Dezesseis ratos foram anestesiados e ventilados com volume corrente de 8 mL/kg, freqüência respiratória de 60 rpm e PEEP = 0 cmH2O (ZEEP), em posição supina por 30 minutos. Após, foi induzida a lesão pulmonar através da instilação intratraqueal de ácido clorídrico. Quando estabelecida a lesão, os ratos foram pronados por mais 30 minutos e randomizados em dois grupos: grupo 1: associou-se PEEP = 5 cmH2O; grupo 2: manteve-se ZEEP. Medidas de mecânica pulmonar, da gasometria arterial e de pressão arterial média foram coletadas ao final de cada fase. RESULTADOS: A pressão parcial de oxigênio do grupo 1 aumentou significativamente de 98,7±26,5 para 173,9±58,4 mmHg entre as fases lesão e prona; o grupo 2 não se alterou, variando de 99,6±15,4 para 100,5±24,5 mmHg. Quanto à complacência, o grupo 1 também apresentou melhora significativa, de 0,20±0,01 para 0,23±0,02 mL/cmH2O, ao passo que o grupo 2 mais uma vez não apresentou melhora, de 0,21±0,02 para 0,22±0,01 mL/cmH2O. A medida da pressão arterial média não apresentou alterações significativas em ambos os grupos durante todo o experimento. CONCLUSÕES: A posição prona somente apresentou melhora da oxigenação e mecânica respiratória quando associada à PEEP = 5 cmH2O. A posição prona com e sem PEEP = 5 cmH2O não trouxe prejuízos hemodinâmicos.
OBJETIVO: Observar os efeitos da posição prona e a necessidade da pressão expiratória positiva final (PEEP) na melhora da oxigenação. MÉTODOS: Dezesseis ratos foram anestesiados e ventilados com volume corrente de 8 mL/kg, freqüência respiratória de 60 rpm e PEEP = 0 cmH2O (ZEEP), em posição supina por 30 minutos. Após, foi induzida a lesão pulmonar através da instilação intratraqueal de ácido clorídrico. Quando estabelecida a lesão, os ratos foram pronados por mais 30 minutos e randomizados em dois grupos: grupo 1: associou-se PEEP = 5 cmH2O; grupo 2: manteve-se ZEEP. Medidas de mecânica pulmonar, da gasometria arterial e de pressão arterial média foram coletadas ao final de cada fase. RESULTADOS: A pressão parcial de oxigênio do grupo 1 aumentou significativamente de 98,7±26,5 para 173,9±58,4 mmHg entre as fases lesão e prona; o grupo 2 não se alterou, variando de 99,6±15,4 para 100,5±24,5 mmHg. Quanto à complacência, o grupo 1 também apresentou melhora significativa, de 0,20±0,01 para 0,23±0,02 mL/cmH2O, ao passo que o grupo 2 mais uma vez não apresentou melhora, de 0,21±0,02 para 0,22±0,01 mL/cmH2O. A medida da pressão arterial média não apresentou alterações significativas em ambos os grupos durante todo o experimento. CONCLUSÕES: A posição prona somente apresentou melhora da oxigenação e mecânica respiratória quando associada à PEEP = 5 cmH2O. A posição prona com e sem PEEP = 5 cmH2O não trouxe prejuízos hemodinâmicos.
Descrição
Citação
Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 83, n. 4, p. 343-348, 2007.