Tratamento de malformação arteriovenosa pediátrica
Data
2016-08-31
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
This study aims to conduct a comprehensive review of the literature and to assess the cases of pediatric AVM treated at UNIFESP group of Vascular Neurosurgery. A retrospective study was performed with analysis of patients with cerebral AVM diagnosis, aged 0 to 18 years, undergoing treatment by the team of Vascular Neurosurgery of the Federal University of São Paulo (UNIFESP). Patients were divided into two groups: surgical and radiosurgical. Analyzed data comprehended obliteration rate, neurological complications and morbidity rate in the presentation and after treatment. Thirty-seven patients were treated, 17 patients in the surgical group and 20 patients of radiosurgical group. It was observed that patients underwent surgical treatment presented an obliteration rate of AVM of 100%, scoring Good (100% between 0 and 2) in the modified Rankin scale (MRS) 3 months after treatment. On the other side, patients undergone radiosurgery showed obliteration rate of AVM of 26.3% in 3 years and 50% in 5 years, also scoring Good in mRS (between 0 and 95% 2) 3 months after treatment. The results indicated that the decisive parameter for the choice of therapeutic method, either alone or combined, was the location of the AVM. Morbidity in 3 months was mainly determined by the score in MRS scale immediately before the procedure. AVMs in eloquent areas were more difficult to treat and showed lower obliteration rate.
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma ampla revisão da literatura, bem como avaliar os casos de MAV pediátrica tratados pelo grupo de Neurocirurgia Vascular da UNIFESP. Foi realizado um estudo retrospectivo com análise dos pacientes com diagnóstico MAV cerebral com idade de 0 a 18 anos, submetidos a tratamento pela equipe de Neurocirurgia Vascular da Disciplina de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os pacientes foram alocados em dois grupos: o cirúrgico e o radiocirúrgico. Foram analisados dados como taxa de obliteração, taxa de complicacões neurológicas e morbidade na apresentação e após o tratamento. Trinta e sete pacientes foram submetidos a tratamento, sendo 17 pacientes do grupo cirúrgico e 20 pacientes do grupo radiocirúrgico. Observou-se que os paciente submetidos a tratamento cirúrgico apresentaram uma taxa de obliteração da MAV de 100%, com escore na escala de Rankin modificada (mRS) bom (100% entre 0 e 2) em 3 meses após o tratamento. Enquanto que os pacientes submetido a radiocirurgia apresentaram uma taxa de obliteração da MAV de 26,3% em 3 anos e 50% em 5 anos. com escore mRS bom (95% entre 0 e 2) em 3 meses após o tratamento. Os resultados indicaram que o parâmetro decisivo para escolha do método terapêutico seja isolado ou combinado foi a localização da MAV. A morbidade em 3 meses foi determinada principalmente pelo escore na escala de mRS imediatamente antes do procedimento. MAVs em áreas eloquentes apresentaram maior dificuldade para tratamento e menor taxa de obliteração.
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma ampla revisão da literatura, bem como avaliar os casos de MAV pediátrica tratados pelo grupo de Neurocirurgia Vascular da UNIFESP. Foi realizado um estudo retrospectivo com análise dos pacientes com diagnóstico MAV cerebral com idade de 0 a 18 anos, submetidos a tratamento pela equipe de Neurocirurgia Vascular da Disciplina de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os pacientes foram alocados em dois grupos: o cirúrgico e o radiocirúrgico. Foram analisados dados como taxa de obliteração, taxa de complicacões neurológicas e morbidade na apresentação e após o tratamento. Trinta e sete pacientes foram submetidos a tratamento, sendo 17 pacientes do grupo cirúrgico e 20 pacientes do grupo radiocirúrgico. Observou-se que os paciente submetidos a tratamento cirúrgico apresentaram uma taxa de obliteração da MAV de 100%, com escore na escala de Rankin modificada (mRS) bom (100% entre 0 e 2) em 3 meses após o tratamento. Enquanto que os pacientes submetido a radiocirurgia apresentaram uma taxa de obliteração da MAV de 26,3% em 3 anos e 50% em 5 anos. com escore mRS bom (95% entre 0 e 2) em 3 meses após o tratamento. Os resultados indicaram que o parâmetro decisivo para escolha do método terapêutico seja isolado ou combinado foi a localização da MAV. A morbidade em 3 meses foi determinada principalmente pelo escore na escala de mRS imediatamente antes do procedimento. MAVs em áreas eloquentes apresentaram maior dificuldade para tratamento e menor taxa de obliteração.
Descrição
Citação
PAZ, Daniel de Araujo. Tratamento de malformação arteriovenosa pediátrica. 2016. 48 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.