Effects of repeated extracorporeal shock wave in urinary biochemical markers of rats

Data
2009-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To access the effect of repeated extracorporeal shock wave (ESW) on urinary biochemical markers METHODS: 20 rats were assigned for ESW (Direx Tripter X1® - 14 KV) to one of two groups: G1 (n=10) one ESW; G2 (n=10) two ESWs within a 14-day interval. Within the twenty-four hour period before and after the application of shock waves, the animals were placed in metabolic cages for 24 hour urine collection. The ph, creatinine, sodium, potassium, chlorides, calcium, magnesium, phosphorus, oxalates, alkaline phosphatase and citrates were measured. Twenty-four hours after the material was collected for urinary determination, the animals underwent nephrectomy of the kidney submitted to the ESW applications and were, then, sacrificed. The kidneys were processed for hispatological examination. RESULTS: Small variations in the biochemical markers were found in both groups, with no significant differences between the values obtained either prior to or following the ESW applications, except for citrate and alkaline phosphatase. Citraturia decreased significantly in group 2, following the second ESWL application (24.8 ± 3.0 mg/day after the first ESWL vs. 15.3 ± 2.2 mg/day after the second ESWL; p < 0.05). Alkaline phosphatase increased significantly following ESWL in group I (0.57 ± 0.02 vs. 0.79 ± 0.04 µmol/mg creatinine; p < 0.01) and also in group 2 (0.69 ± 0.05 vs. 0.83 ± 0.03 µmol/mg creatinine; p < 0.05). Glomerular, interstitial and sub-capsular hemorrhage with perivascular edema was found in the animals in both groups studied. CONCLUSIONS: A significant increase in urinary alkaline phosphatase was found in both groups studied, suggesting a proximal tubule lesion. In the group of rats undergoing more than one ESWL application, a smaller urinary citrate excretion was noticed, which may be a factor contributing for the formation of new calculi.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos renais das ondas de choque eletro-hidráulicas (OCEH), utilizando como parâmetros marcadores bioquímicos urinários. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos machos, EPM - Wistar, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: G1 (n=10) Animais submetidos a uma sessão de OCEH. G2 (n=10) Animais submetidos a duas sessões de OCEH separadas por um intervalo de 14 dias. Para coleta da urina os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas 24 horas antes e depois da aplicação das OCEH. Foram medidos o pH, a creatinina, sódio, potássio, cloretos, cálcio, magnésio, fósforo, oxalato, fosfatase alcalina e citrato. Vinte e quatro horas após a coleta da urina os animais foram submetidos à nefrectomia do rim envolvido no experimento e, em seguida, sacrificados. Os rins foram então submetidos aos procedimentos de fixação e coloração histológica com hematoxilina e eosina. RESULTADOS: Pequenas variações nos marcadores bioquímicos foram detectadas nos dois grupos, sem diferenças significantes nos valores obtidos antes e após a aplicação das OCEH, exceto para os valores urinários de citrato e fosfatase alcalina. A citratúria diminuiu significantemente nos animais do Grupo 2 após a segunda aplicação das OCEH( 24,8 ± 3,0 mg/dia após a primeira sessão de OCEH e 15,3 ± 2,2 mg/dia após a segunda sessão de OCEH; p < 0.05). A fosfatase alcalina urinária aumentou de forma significante no grupo 1 após a sessão de OCEH (0,57 ± 0,02 vs. 0,79 ± 0,04 µmol/mg de creatinina; p < 0,01) e também no grupo 2 (0,69 ± 0,05 vs. 0,83 ± 0,03 µmol/mg de creatinina; p < 0,05). Os achados histológicos observados nos animais dos dois grupos foram: hemorragia glomerular, intersticial e subcapsular, acompanhada de edema perivascular. CONCLUSÕES: Observou-se um aumento significante da fosfatase alcalina urinária nos dois grupos estudados, sugerindo uma lesão dos túbulos proximais causada pelas ondas de choque eletro-hidráulicas. Nos animais submetidos a mais de uma sessão de OCEH observou-se um discreto aumento na excreção urinária de citrato, o que pode ser um fator que pode contribuir para a formação de novos cálculos.
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Acta Cirurgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 24, n. 6, p. 496-501, 2009.
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