Are serum cystatin C levels influenced by steroid doses in lupus nephritis patients?
Data
2011-09-01
Tipo
Artigo
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Resumo
INTRODUCTION: Cystatin C is considered a promising test to evaluate glomerular filtration rate, since it has characteristics of an ideal endogenous marker, being similar or even superior to serum creatinine according to some studies. However, it is possible that some factors (as corticotherapy) could have an influence on serum cystatin C levels regardless of the glomerular filtration rate. The aim of this study was to investigate if different doses of glucocorticoid could have an influence on serum cystatin C levels in lupus nephritis patients. METHODS: We evaluated 42 patients with lupus nephritis that performed 109 different blood collections; their mean age was 37.7 ± 13.1 years old, and 88% were female; the mean estimated glomerular filtration rate was of 61.9 ± 20.0 mL/min. Patients were divided according to their glucocorticoid dose in two groups: A - high (pulse therapy with methylprednisolone and prednisone > 0.5 mg/kg/d, n = 14) versus B - low doses (prednisone ≤ 0.5 mg/kg/d, n = 28). Serum creatinine levels were used as parameters for renal function comparison. Cystatin C was determined by an in-house methodology, using Luminex system flow citometry. RESULTS: Considering these groups, cystatin C levels were different only in the second visit (p = 0.106). But, when the serum creatinine levels were considered in the same groups, a marginally significant difference among them (p = 0.070) was observed, which suggested that the difference in cystatin C levels between the groups was caused by their respective glomerular filtration rate. There was not any difference between those groups that received or did not receive pulse therapy. CONCLUSION: Although some previous studies have shown that glucocorticoid has an influence on serum cystatin C levels, we have not observed such interference in the lupus nephritis patients submitted to corticotherapy.
INTRODUÇÃO: A cistatina C é considerada como um teste promissor para avaliar a taxa de filtração glomerular, pois apresenta características de um marcador endógeno ideal, sendo similar ou até superior à creatinina sérica, segundo alguns estudos. No entanto, é possível que alguns fatores (como corticoterapia) influenciem os níveis séricos da cistatina C, independente da taxa de filtração glomerular. Procurouse investigar se diferentes doses de glicocorticoides afetariam os níveis do marcador em pacientes com nefrite lúpica. MÉTODOS:Foramavaliados42pacientescom nefrite lúpica, submetidos a 109 coletas de sangue diferentes; a idade média deles era de 37,7 ± 13,1 anos, e 88% eram do sexo feminino; a taxa de filtração glomerular estimada média era de 61,9 ± 20,0 mL/min. Os pacientes foram divididos, de acordo com a dose de corticoide, em dois grupos: A - altas (pulsoterapia com metilprednisolona e prednisona > 0,5 mg/kg/dia, n = 14) versus B - baixas doses (prednisona ≤ 0,5 mg/kg/dia, n = 28). Os níveis de creatinina sérica foram usados como parâmetros de comparação em relação à função renal. A cistatina C foi determinadapor metodologia desenvolvida in-house, usando citometria de fluxo na plataforma Luminex. RESULTADOS: Considerando esses dois grupos, os níveis de cistatina C foram diferentes apenas nas amostras da segunda consulta (p = 0,106). Mas, quando considerados os níveis de creatinina sérica nos mesmos grupos, foi observada uma diferença marginalmente significante entre eles (p=0,070), sugerindo que a diferença nos níveis de cistatina C entre os grupos foi causada por suas respectivas taxas de filtração glomerular. Não houve diferença entre os que receberam, ou não, pulsoterapia. CONCLUSÕES: Embora alguns estudos tenham mostrado que os glicorticoides podem influenciar os níveis de cistatina C, não foi observada tal interferência nesta população de pacientes com nefrite lúpica submetidos à corticoterapia.
INTRODUÇÃO: A cistatina C é considerada como um teste promissor para avaliar a taxa de filtração glomerular, pois apresenta características de um marcador endógeno ideal, sendo similar ou até superior à creatinina sérica, segundo alguns estudos. No entanto, é possível que alguns fatores (como corticoterapia) influenciem os níveis séricos da cistatina C, independente da taxa de filtração glomerular. Procurouse investigar se diferentes doses de glicocorticoides afetariam os níveis do marcador em pacientes com nefrite lúpica. MÉTODOS:Foramavaliados42pacientescom nefrite lúpica, submetidos a 109 coletas de sangue diferentes; a idade média deles era de 37,7 ± 13,1 anos, e 88% eram do sexo feminino; a taxa de filtração glomerular estimada média era de 61,9 ± 20,0 mL/min. Os pacientes foram divididos, de acordo com a dose de corticoide, em dois grupos: A - altas (pulsoterapia com metilprednisolona e prednisona > 0,5 mg/kg/dia, n = 14) versus B - baixas doses (prednisona ≤ 0,5 mg/kg/dia, n = 28). Os níveis de creatinina sérica foram usados como parâmetros de comparação em relação à função renal. A cistatina C foi determinadapor metodologia desenvolvida in-house, usando citometria de fluxo na plataforma Luminex. RESULTADOS: Considerando esses dois grupos, os níveis de cistatina C foram diferentes apenas nas amostras da segunda consulta (p = 0,106). Mas, quando considerados os níveis de creatinina sérica nos mesmos grupos, foi observada uma diferença marginalmente significante entre eles (p=0,070), sugerindo que a diferença nos níveis de cistatina C entre os grupos foi causada por suas respectivas taxas de filtração glomerular. Não houve diferença entre os que receberam, ou não, pulsoterapia. CONCLUSÕES: Embora alguns estudos tenham mostrado que os glicorticoides podem influenciar os níveis de cistatina C, não foi observada tal interferência nesta população de pacientes com nefrite lúpica submetidos à corticoterapia.
Descrição
Citação
Jornal Brasileiro de Nefrologia. Sociedade Brasileira de Nefrologia, v. 33, n. 3, p. 306-312, 2011.