Comparação do processo evolutivo de crianças do espectro autístico em diferentes intervenções terapêuticas fonoaudiológicas
Data
2011-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: To analyze and compare the extension and the speed of the evolutional process of children with Autism Spectrum Disorders in direct and indirect interventions as opposed to only indirect intervention. METHODS: The design of this study is a clinical trial. The sample was composed of 11 children diagnosed with Autism (n=6) and Asperger syndrome (n=5) by a multidisciplinary team, that attended specialized speech-language pathology therapy at the institution were the study was carried out. These children were randomly divided into two groups: Therapy Group (TG) - composed by six subjects receiving both direct and indirect intervention; and Orientation Group (OG) - constituted by five subjects receiving exclusively indirect intervention. It was used the Autism Behavior Checklist (ABC) to interview the mothers, and the Sample of Vocal Behavior (SVB), in three occasions: at the beginning of the intervention process (time 0), six months later (time 1) and 12 months later (time 2). RESULTS: It was observed greater speed and extension in the evolutional process of the TG Group, both in the analysis of the Autism Behavior Checklist (total and partial scores) and the Sample of Vocal Behavior, especially in the item Full Language. The performance of children with Asperger syndrome was considered more positive when compared to that of children with autism. There was greater evolution in younger children and with normal, mild, and moderate adaptive functioning. CONCLUSION: The tendency towards better performance of the children attending direct and indirect intervention showed that this association is fundamental in the therapeutic process of children with Autism Spectrum Disorders.
OBJETIVO: Analisar e comparar a extensão e a velocidade do processo evolutivo de crianças com Distúrbios do Espectro Autístico assistidas em intervenção terapêutica fonoaudiológica direta e indireta em detrimento à indireta. MÉTODOS: Trata-se de ensaio clínico piloto. A amostra constituiu-se de 11 meninos de quatro a dez anos diagnosticados por equipe multidisciplinar com Autismo Infantil (n=6) e síndrome de Asperger (n=5), que frequentavam terapia fonoaudiólogica especializada na instituição onde o estudo foi realizado. As crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo Terapia (GT) - constituído por seis crianças assistidas em intervenção terapêutica fonoaudiológica direta e indireta; Grupo Orientação (GO) - com cinco crianças acompanhadas apenas indiretamente. Utilizamos o Autism Behavior Checklist para entrevistar as mães e a Avaliação do Comportamento Vocal, em três momentos: tempo zero, após seis (tempo 1) e doze meses (tempo 2). RESULTADOS: Verificamos tendência à maior velocidade e extensão do processo evolutivo no Grupo GT, tanto na análise dos valores totais do Autism Behavior Checklist e nas áreas que o compõem, quanto na avaliação do Comportamento Vocal, especialmente no item Faixa da Linguagem. O desempenho das crianças com síndrome de Asperger foi considerado mais positivo quando comparado ao das crianças autistas. Houve padrão evolutivo mais acentuado em crianças de maior faixa etária e com quociente social normal, leve e moderado. CONCLUSÃO: A tendência de melhor desempenho das crianças assistidas em ambas as intervenções mostrou que a associação de ações diretas e indiretas é fundamental no processo terapêutico fonoaudiológico de crianças com Distúrbios do Espectro Autístico.
OBJETIVO: Analisar e comparar a extensão e a velocidade do processo evolutivo de crianças com Distúrbios do Espectro Autístico assistidas em intervenção terapêutica fonoaudiológica direta e indireta em detrimento à indireta. MÉTODOS: Trata-se de ensaio clínico piloto. A amostra constituiu-se de 11 meninos de quatro a dez anos diagnosticados por equipe multidisciplinar com Autismo Infantil (n=6) e síndrome de Asperger (n=5), que frequentavam terapia fonoaudiólogica especializada na instituição onde o estudo foi realizado. As crianças foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo Terapia (GT) - constituído por seis crianças assistidas em intervenção terapêutica fonoaudiológica direta e indireta; Grupo Orientação (GO) - com cinco crianças acompanhadas apenas indiretamente. Utilizamos o Autism Behavior Checklist para entrevistar as mães e a Avaliação do Comportamento Vocal, em três momentos: tempo zero, após seis (tempo 1) e doze meses (tempo 2). RESULTADOS: Verificamos tendência à maior velocidade e extensão do processo evolutivo no Grupo GT, tanto na análise dos valores totais do Autism Behavior Checklist e nas áreas que o compõem, quanto na avaliação do Comportamento Vocal, especialmente no item Faixa da Linguagem. O desempenho das crianças com síndrome de Asperger foi considerado mais positivo quando comparado ao das crianças autistas. Houve padrão evolutivo mais acentuado em crianças de maior faixa etária e com quociente social normal, leve e moderado. CONCLUSÃO: A tendência de melhor desempenho das crianças assistidas em ambas as intervenções mostrou que a associação de ações diretas e indiretas é fundamental no processo terapêutico fonoaudiológico de crianças com Distúrbios do Espectro Autístico.
Descrição
Citação
Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 23, n. 1, p. 8-12, 2011.