Baixos valores da densidade óssea do fêmur e dos parâmetros da ultra-sonometria óssea estão associados a maior risco de nova fratura por osteoporose e mortalidade em mulheres idosas
dc.contributor.advisor | Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP] | |
dc.contributor.author | Pinheiro, Marcelo de Medeiros [UNIFESP] | |
dc.date.accessioned | 2015-12-06T23:03:21Z | |
dc.date.available | 2015-12-06T23:03:21Z | |
dc.date.issued | 2004 | |
dc.description.abstract | Estudos transversais e prospectivos tem ressaltado associacao significativa entre medidas da massa ossea e risco de fratura. Entretanto, a relacao entre risco de nova fratura, mortalidade, densidade e ultra-sonometria ossea e controvertida e menos estudada. Objetivos: verificar o valor preditivo das medidas de massa ossea sobre o risco de nova fratura por osteoporose e morte em mulheres idosas, apos cinco anos da primeira avaliacao. Pacientes e Metodos: na primeira visita, 275 mulheres idosas foram avaliadas por meio de questionario sobre fatores de risco para fratura. Realizaram estudo radiologico da coluna vertebral, densitometria ossea da coluna lombar e femur e ultra-sonometria ossea de calcaneo. Apos cinco anos, 42 (15,3 por cento) mulheres morreram, 25 (9,1°/0) perderam o acompanhamento medico e 208 (75,6 por cento) continuaram o estudo. Nesse momento, questionarios especificos foram aplicados novamente bem como novo estudo radiologico da coluna toracica e lombar, a fim de identificar futura fratura. Causas de morte nessa populacao tambem foram avaliadas. Todos os relatos de morte foram confirmados pela revisao dos atestados de obito ou dos prontuarios medicos, e classificados de acordo com o CID-10. Resultados: apos ajustes estatisticos para idade, peso, IMC, tabagismo, fratura previa, atividade fisica, uso de medicacoes e presenca de doencas concomitantes, cada reducao de 1 desvio-padrao do indice stiffness, obtido na primeira visita, foi associado significativamente com futura fratura (HR = 2,23; IC 95 por cento 1,30-3,83) e mortalidade geral (HR = 1,57; IC 95 por cento 1,1-2,47). Densidade ossea do colo do femur e trocanter tambem se associaram a nova fratura (HR = 2,01; IC 95 por cento 1,27-3,18 e HR = 1,62; IC 95 por cento 1,08-2,42, respectivamente) e mortalidade geral (HR = 1,44; IC 95 por cento 1,06-2,22 e HR = 1,59; IC 95 por cento 1,07-2,36, respectivamente). Mortalidade cardiovascular associou-se a baixa densidade ossea femoral (HR = 1,28; IC 95 por cento 1,08-2,26) e baixos valores do indice stiffness (HR = 1,54; IC 95 por cento 1,08- 2,79). Nao observamos qualquer relacao significativa entre medidas de massa ossea e mortalidade por cancer ou relacionada a doencas pulmonares e infecciosas. Conclusoes: nossos resultados demonstram que baixa densidade ossea do femur e baixos valores do indice stiffness sao capazes de predizer o risco de nova fratura e estao relacionados a mortalidade geral e cardiovascular, independentemente da idade, peso, comorbidade e habitos de vida | pt |
dc.description.source | BV UNIFESP: Teses e dissertações | |
dc.format.extent | 123 p. | |
dc.identifier.citation | São Paulo: [s.n.], 2004. 123 p. | |
dc.identifier.file | epm-019757.pdf | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/18935 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | |
dc.rights | Acesso restrito | |
dc.subject | Fatores de risco | pt |
dc.subject | Osteoporose | pt |
dc.subject | Fraturas ósseas/ultrassonografia | pt |
dc.subject | Mortalidade | pt |
dc.subject | Densidade óssea | pt |
dc.title | Baixos valores da densidade óssea do fêmur e dos parâmetros da ultra-sonometria óssea estão associados a maior risco de nova fratura por osteoporose e mortalidade em mulheres idosas | pt |
dc.title.alternative | Low bone mineral density at the femur and calcaneus quantitative ultrasound are associated with higher risk of new osteoporotic fractire and mortality in elderly women: a 5-year analysis | en |
dc.type | Tese de doutorado | |
unifesp.campus | São Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM) | pt |