Efeito analgésico residual do fentanil em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea

Data
2002-09-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND AND OBJECTIVES: In spite of the frequent use of high doses of fentanyl for major surgeries, the correlation of its residual plasma concentration to postoperative analgesia deserves further investigation. This study aimed at evaluating the residual analgesic effect of fentanyl in the first and second postoperative days of myocardial revascularization, as well as quantifying its concentration. METHODS: Participated in this study 11 patients undergoing myocardial revascularization with cardiopulmonary bypass under general anesthesia with 50 µg.kg-1 intravenous fentanyl. Analgesia was evaluated by a numeric verbal scale at moments zero (extubation), 70 min, 3, 5, 8 and 12 hours in the first day; and moments zero (24 h after extubation), 70 min, 3, 5, 8 and 12 hours in second post-operative day. Pain intensity to vigorous cough and respiratory physical therapy was evaluated. At every measurement, patients were asked about the need for analgesic complementation. Plasma samples were collected in moments zero (extubation), 70 min, 3, 5, 8 and 12 hours during the first and second postoperative days for fentanyl radioimmunoassay. RESULTS: Mean pain intensity varied from 1.9 to 3.7 in the first day and from 2.1 to 3.8 in the second postoperative day. Fentanyl plasma levels (> 1 ng/ml) evidenced its contribution to post-operative analgesia during the first postoperative day. CONCLUSIONS: In spite of the lack of correlation between residual fentanyl plasma concentration and pain intensity, patients referred only mild pain during the whole investigation period.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: A pesar del uso frecuente del fentanil en altas dosis para operaciones de grande porte, la contribución de la concentración plasmática residual de ese fármaco sobre la analgesia pós-operatoria merece mayores investigaciones. El objetivo de este estudio es evaluar el efecto analgésico del fentanil residual en el primero y segundo día después de revascularización miocárdica, bien como dosificar su concentración. MÉTODO: Fueron investigados 11 pacientes sometidos a revascularización del miocárdio con circulación extracorpórea, bajo anestesia general empleando 50 µg.kg-1 de fentanil, por vía venosa. Se evaluó la analgesia por la escala numérica verbal en los tiempos cero (extubación), 70 minutos, 3, 5, 8 y 12 horas en el primero día y en los tiempos cero (24 horas después de extubación), 70 minutos, 3, 5, 8 y 12 horas en el segundo día. El dolor fue evaluado mediante tos vigorosa y fisioterapia respiratoria. A cada mensuración del dolor, se cuestionó sobre la necesidad del paciente recibir complemento analgésico. Las muestras plasmáticas del fentanil fueron colectadas en los tiempos cero, 70 minutos, 3, 5, 8 y 12 horas del primero y segundo día de pós-operatorio y mensuradas por el método de radioinmunoensayo. RESULTADOS: La intensidad del dolor varió en media de 1,9 a 3,7 en el primero día y de 2,1 a 3,8 en el segundo día de pós-operatorio. Los niveles plasmáticos de fentanil (> 1 ng/ml), evidenciaron su contribución en la analgesia en el primero día después de la operación. CONCLUSIONES: A pesar de no haber sido observada correlación entre la concentración plasmática residual de fentanil y la intensidad del dolor, los pacientes presentaron dolor leve durante todo el período investigado (ENV < 4,5).
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar do uso freqüente do fentanil em altas doses para operações de grande porte, a contribuição da concentração plasmática residual desse fármaco sobre a analgesia pós-operatória merece maiores investigações. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito analgésico do fentanil residual no primeiro e segundo dias após revascularização miocárdica, bem como quantificar sua concentração. MÉTODO: Foram investigados 11 pacientes submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea, sob anestesia geral empregando-se 50 µg.kg-1 de fentanil, por via venosa. Avaliou-se a analgesia pela escala numérica verbal nos tempos zero (extubação), 70 minutos, 3, 5, 8 e 12 horas no primeiro dia e nos tempos zero (24 horas após extubação), 70 minutos, 3, 5, 8 e 12 horas no segundo dia. A dor foi avaliada mediante tosse vigorosa e fisioterapia respiratória. A cada mensuração da dor, questionou-se sobre a necessidade de o paciente receber complementação analgésica. As amostras plasmáticas do fentanil foram coletadas nos tempos zero, 70 minutos, 3, 5, 8 e 12 horas do primeiro e segundo dia de pós-operatório e mensuradas pelo método de radioimuno-ensaio. RESULTADOS: A intensidade da dor variou em média de 1,9 a 3,7 no primeiro dia e de 2,1 a 3,8 no segundo dia de pós-operatório Os níveis plasmáticos de fentanil (> 1 ng/ml), evidenciaram sua contribuição na analgesia no primeiro dia após a operação. CONCLUSÕES: Apesar de não ter sido observada correlação entre a concentração plasmática residual de fentanil e a intensidade da dor, os pacientes apresentaram dor leve durante todo o período investigado.
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Citação
Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 5, p. 562-569, 2002.
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