Como o cirurgião da mão trata a síndrome do túnel cubital no Brasil
dc.contributor.advisor | Belloti, João Carlos | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0981211406387862 | |
dc.contributor.author | Gomes, Carolina da Silva | |
dc.date.accessioned | 2025-01-24T14:16:33Z | |
dc.date.available | 2025-01-24T14:16:33Z | |
dc.date.issued | 2025-01-23 | |
dc.description.abstract | A compressão do nervo ulnar no cotovelo é a segunda neuropatia compressiva mais comum do membro superior, depois da síndrome do túnel do carpo. Pacientes com síndrome do túnel cubital apresentam-se aos cirurgiões de mão em vários estágios da doença, variando desde apenas sintomas sensitivos, até fraqueza intrínseca, atrofia ou paralisia dos músculos intrínsecos. O diagnóstico é baseado em sintomas, sinais, exames ortopédicos e estudos eletrofisiológicos. O presente estudo tem como objetivo ampliar as informações disponíveis na literatura sobre como o cirurgião de mão faz o tratamento da síndrome do túnel cubital através de um estudo tipo Survey, realizado no 44º Congresso Brasileiro de cirurgia da mão, realizado de 8 a 10 de agosto de 2024, em Florianópolis- Santa Catarina. Foram considerados 150 respostas (de cirurgiões da mão e residentes em cirurgia da mão). Entre nossas respostas, 78% dos entrevistados são cirurgiões de mão. A maioria vive na região sudeste do país e possui experiência entre 1 e 5 anos de cirurgia da mão, a maioria (63,33%) afirma que mais da metade dos pacientes (51 a 100%) faz o tratamento clínico antes da cirurgia. Em relação ao tratamento conservador, metade dos especialistas (49,33%) prescrevem o corticoide intramuscular e a maioria tenta o tratamento conservador entre 5 a 12 semanas, antes de indicar a cirurgia. Em relação a frequência da utilização da eletroneuromiografia, a maioria (56%) sempre utiliza o exame, um pouco mais da metade cirurgiões (50,67%) afirmou não ter caso de hanseníase entre os pacientes operados, enquanto os demais tiveram casos (de 1 a 100% dos seus pacientes). 73,33% dos cirurgiões utilizam a antibioticoprofilaxia. Sobre a anestesia, a maioria (68,67%) opta por sedação ou anestesia geral com bloqueio de plexo braquial, o que está de acordo com o proposto por outros trabalhos. A maioria dos cirurgiões (92%) utiliza garrote, e 51,33% respondeu que desinfla o garrote antes da hemostasia. A maioria dos cirurgiões (74,67%) utilizou 100% a via clássica - aberta para o procedimento, sendo a descompressão com transposição anterior subcutânea a opção mais escolhida pelos especialistas (50,67%), consistente com estudos na bibliografia, seguida da descompressão simples, seguida da descompressão com transposição submuscular. A maioria também não utiliza curativo compressivo (55,8%) das respostas. Sobre o pós-operatório, a maioria (67,33%) prescreve analgesia simples, 18% prescreve anti inflamatórios e 11,33% prescreve órtese ou imobilização para os pacientes operados. Este estudo, por meio de uma pesquisa do tipo survey, teve como objetivo captar a opinião dos participantes sobre a síndrome do túnel cubital. Utilizando um questionário estruturado, buscamos explorar questões práticas do cotidiano relacionadas a essa patologia. Os resultados desta pesquisa podem oferecer uma visão mais aprofundada de como a síndrome do túnel cubital está sendo tratada no Brasil, além de ajudar a identificar questões onde há falta de consenso entre os especialistas. | |
dc.emailadvisorcustom | jcbelloti@unifesp.br | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11600/72827 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de São Paulo | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
dc.subject | tunel cubital | |
dc.subject | sindrome do tunel cubital | |
dc.subject | cirurgião de mão | |
dc.subject.ods | Não se aplica | |
dc.title | Como o cirurgião da mão trata a síndrome do túnel cubital no Brasil | |
dc.type | Trabalho de conclusão de curso de aperfeiçoamento | |
unifesp.campus | Escola Paulista de Medicina (EPM) | |
unifesp.especializacao | Microcirurgia |