Variações Da Pressão Venosa Central Durante A Prova De Volume Têm Valor Limitado Para Guiar A Infusão De Fluidos

dc.audience.educationlevelMestrado Profissional
dc.contributor.advisorMachado, Flavia Ribeiro [UNIFESP]
dc.contributor.authorOliveira, Priscilla Souza De [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2020-03-25T11:43:49Z
dc.date.available2020-03-25T11:43:49Z
dc.date.issued2018-10-25
dc.description.abstractObjective: Static values of central venous pressure (CVP) have limitations to guide fluid management although dynamic changes are considered useful. We evaluated if changes in CVP and the baseline cyclic variation in the amplitude of CVP curve (ΔCVP) could discriminate responders from non-responders. Design: Prospective, observational study. Setting: Two mixed intensive care. Patients: Adult patients under mechanical ventilation with acute circulatory failure who received a fluid challenge with crystalloids (Ringer's lactate or sodium chloride 0.9% solution, 500 mL infused over 15 minutes). Measurements and Main Results: We determined the CVP at baseline (CVPT0), its amplitude during respiratory cycle (ΔCVP) and the changes at 5 (ΔCVPT5), 10 (ΔCVPT10) and 15 (ΔCVPT15) minutes during fluid infusion. Fluid responsiveness was defined by a cardiac index increased ≥ 15%. We included 30 patients. There was a significant increase over time in CVP for both groups (0.12 mmHg, SE: 1.36 mmHg, p-value: < 0.001) although with no significant differences in CVP changes between responder and non-responders over time (-0.03 mmHg, SE: 0.03 mmHg, p-value:0.253) and for CVP between groups (-2.73 mmHg, SE: 1.36, p-value = 0.055). The cardiac index did not correlate with the changes in CVP after the fluid challenge (R=-0.25, p value = 0.182). The CVPT0 and the changes after fluid challenge in all three timepoints did not adequately predict fluid responsiveness (CVPT0 - AUC: 0.696 (95%CI: 0.492 - 0.901), ΔCVPT5 - AUC: 0.780 (95%CI:0.572 - 0.988), ΔCVPT10 - AUC: 0.634 (95%CI:0.385 - 0.883), ΔCVPT15 - AUC: 0.684 ((95%CI: 0.453 - 0.915)). The ΔCVP at baseline also had poor performance (AUC: 0.703 (95%CI: 0.500 - 0.907). Conclusions: Dynamic changes in CVP have limited value to guide fluid management. Changes in CVP after fluid infusion and ΔCVP at baseline cannot be used as a marker of fluid responsiveness in patients under mechanical ventilation.en
dc.description.abstractObjetivo: Valores estáticos de pressão venosa central (PVC) apresentam limitações para guiar a infusão de fluidos, embora alterações dinâmicas sejam consideradas úteis. Nós avaliamos se as mudanças na PVC e a variação cíclica na amplitude da curva da PVC (ΔCVP) poderiam discriminar pacientes respondedores de não respondedores. Tipo de estudo: Estudo prospectivo e observacional. Local do estudo: Duas unidades de terapia intensiva clínico-cirúrgicas. Amostra: Pacientes adultos em ventilação mecânica com insuficiência circulatória aguda que receberam uma prova volêmica com cristaloides (500 ml de ringer lactato ou solução de cloreto de sódio a 0,9%, infundidos durante 15 minutos). Métodos e principais resultados: Determinamos a PVC antes da prova de volume (PVCT0), a sua amplitude durante o ciclo respiratório (ΔPVC), além de sua variação aos 5 minutos (ΔPVCT5), aos 10 minutos (ΔPVCT10) e aos 15 minutos (ΔPVCT15) durante a infusão de fluidos. A responsividade a fluidos foi definida por um aumento no índice cardíaco ≥ 15%. Nós incluímos 30 pacientes. Houve um aumento significativo ao longo do tempo para a PVC em ambos os grupos (0,12 mmHg, SE: 0,02 mmHg, valor p <0,001) apesar de não haver diferenças significativa na variação da PVC entre respondedores e não respondedores ao longo do tempo (-0,03 mmHg, SE: 0,03 mmHg, valor de p = 0,253) ou da PVC entre os grupos (-2,73 mmHg, SE: 1,36 mmHg, valor de p = 0,055). O índice cardíaco não se correlacionou com as mudanças na PVC após a prova volêmica (R = -0,25, valor de p = 0,182). A PVCT0 e as variação da PVC após o desafio com fluido em todos os três momentos não predisseram adequadamente a fluidorresponsividade (PVCT0 - AUC: 0,696 (IC 95%: 0,492-0,901), ΔPVCT5 - AUC: 0,780 (IC 95%: 0,572 - 0,988), ΔPVCT10 - AUC: 0,634 (IC 95%: 0,385 - 0,883), ΔPVCT15 - AUC: 0,684 (IC (95%: 0,453-0,915)). A ΔPVC no início do estudo também teve desempenho inadequado (AUC: 0,703 (IC 95%): 0,500 - 0,907). Conclusão: Variações dinâmicas na PVC têm valor limitado para guiar a infusão de fluidos. Alterações na PVC após a prova volêmica e ΔPVC no início do estudo não podem ser usadas como marcador de responsividade a fluidos em pacientes sob ventilação mecânica.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)
dc.format.extent43 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7612791pt
dc.identifier.file2018-0335.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52394
dc.language.isoeng
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectCentral Venous Pressureen
dc.subjectCritical Careen
dc.subjectFluid Therapyen
dc.subjectRespiration Artificalen
dc.subjectCardiac Outputen
dc.subjectPressão Venosa Centralpt
dc.subjectCuidados Críticospt
dc.subjectFluidoterapiapt
dc.subjectVentilação Mecânicapt
dc.subjectDébito Cardíacopt
dc.titleVariações Da Pressão Venosa Central Durante A Prova De Volume Têm Valor Limitado Para Guiar A Infusão De Fluidospt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicinapt
unifesp.graduateProgramTecnologias E Atenção À Saúdept
unifesp.knowledgeAreaCiências Da Saúdept
Arquivos