Supra-orbital keyhole removal of anterior fossa and parasellar meningiomas
Data
2010-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The improvement of surgical techniques as well as the introduction of new surgical instruments promoted the use of keyhole craniotomies in neurosurgery. We evaluated the technical aspects of the supra-orbital keyhole approach considering the indications, limitations, and complications of this approach to treat anterior cranial fossa and parasellar meningiomas. Twenty-four patients (21 females; mean age, 53±8.6 years) operated on between 2002 and 2006 through a supra-orbital eyebrow approach were studied. Maximal tumor diameter ranged from 1.6 to 6 cm. Gross total resection was done in 20 (83.3%). All tumors were histologically benign. Two patients (8%) experienced CSF rinorhea and another two patients suffered transitory diabetes insipidus (8%). One patient experienced transitory hemiparesis. There was one case of meningitis and one mortality. Follow-up ranged between 6 to 66 months (mean 31.5±20.1 months), with no recurrence. The supra-orbital keyhole craniotomy is a useful minimally invasive approach to treat selected anterior fossa and parasellar meningiomas.
A evolução técnica e a introdução de instrumentais cirúrgicos mais delicados proporcionaram o uso de craniotomias menores no tratamento de patologias intracranianas. Avaliamos os aspectos técnicos da minicraniotomia supra-orbitária superciliar, considerando as indicações, limitações e complicações no tratamento de meningiomas na fossa craniana anterior e para-selares. Vinte e quarto pacientes (21 mulheres; idade média, 53±8,6 anos) operados entre 2002 e 2006 foram estudados. O diâmetro tumoral máximo variou de 1,6 a 6 cm. Ressecção total foi obtida em 20 (83,3%). Todos os tumores eram histologicamente benignos. Dois pacientes (8%) apresentaram fistula liquórica pós-operatória e outros dois diabetes insipido transitórioa (8%). Um paciente evoluiu com hemiparesia transitória. Houve um caso de meningite e um de evolução fatal. O seguimento variou de 6 a 66 meses (média 31,5±20,1 meses), não houve recidiva. A minicraniotomia supra-orbitária superciliar é uma via de abordagem eficaz para o tratamento de meningiomas da fossa craniana anterior e para-selares selecionados.
A evolução técnica e a introdução de instrumentais cirúrgicos mais delicados proporcionaram o uso de craniotomias menores no tratamento de patologias intracranianas. Avaliamos os aspectos técnicos da minicraniotomia supra-orbitária superciliar, considerando as indicações, limitações e complicações no tratamento de meningiomas na fossa craniana anterior e para-selares. Vinte e quarto pacientes (21 mulheres; idade média, 53±8,6 anos) operados entre 2002 e 2006 foram estudados. O diâmetro tumoral máximo variou de 1,6 a 6 cm. Ressecção total foi obtida em 20 (83,3%). Todos os tumores eram histologicamente benignos. Dois pacientes (8%) apresentaram fistula liquórica pós-operatória e outros dois diabetes insipido transitórioa (8%). Um paciente evoluiu com hemiparesia transitória. Houve um caso de meningite e um de evolução fatal. O seguimento variou de 6 a 66 meses (média 31,5±20,1 meses), não houve recidiva. A minicraniotomia supra-orbitária superciliar é uma via de abordagem eficaz para o tratamento de meningiomas da fossa craniana anterior e para-selares selecionados.
Descrição
Citação
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 68, n. 3, p. 418-423, 2010.