Conhecimento da disponibilidade e sobre o uso da ventilação não invasiva em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos, privados e de ensino da região metropolitana de São Paulo
Data
2006-02-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To determine the availability of noninvasive positive-pressure ventilation equipment, as well as the level of expertise and familiarity of physicians, nurses and physiotherapists with noninvasive positive-pressure ventilation in the intensive care units of public, private and teaching hospitals in the greater metropolitan area of São Paulo, Brazil. METHODS: On-site administration of questionnaires. RESULTS: Noninvasive positive-pressure ventilation equipment was widely available and was more commonly found in private hospitals than in teaching hospitals. Such equipment was least available in public hospitals, in which the predominant method was the use of mechanical ventilators designed for invasive ventilation and adapted to noninvasive positive-pressure ventilation. In private hospitals, continuous flow ventilators were more common, whereas, in teaching hospitals, ventilators specifically designed for noninvasive ventilation were typically employed. All physiotherapists felt themselves capable of initiating noninvasive positive pressure ventilation, compared with 72.6% of physicians and 33.3% of nurses. Physicians and physiotherapists presented high percentages of correct answers when asked about the indications and contraindications for the use of noninvasive positive-pressure ventilation. Over a one year period, more physiotherapists read articles about noninvasive positive-pressure ventilation and participated in related classes than did physicians, who in turn did so more than did nurses. CONCLUSION: Noninvasive positive-pressure ventilation equipment is widely available in the greater metropolitan area of São Paulo, although differences exist among public, private and teaching hospitals in terms of the type of equipment used. Physicians and physiotherapists exhibited considerable knowledge regarding the indications and contraindications for the use of noninvasive positive-pressure ventilation. More physiotherapists felt themselves able to initiate noninvasive positive-pressure ventilation, and their knowledge of the subject was more current than was that of physicians or nurses.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento da disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva e o grau de conhecimento, atualização e familiaridade sobre ventilação não invasiva entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos, privados e de ensino da região metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Preenchimento de questionário no local. RESULTADOS: A disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva na região metropolitana de São Paulo é elevada, sendo maior nos hospitais privados do que nos de ensino e em ambos é maior do que nos públicos. Nos hospitais públicos predomina o uso de aparelhos de ventilação invasiva adaptados para ventilação não invasiva. Nos hospitais privados predomina o gerador de fluxo e nos hospitais de ensino, os ventiladores específicos para ventilação não invasiva. Todos os fisioterapeutas sentiam-se aptos a instalar a ventilação não invasiva, contra 72,6% dos médicos e 33,3% dos enfermeiros. Médicos e fisioterapeutas tiveram grande percentagem de acertos nas indicações e contra-indicações da ventilação não invasiva, que foi menor para os enfermeiros. Em um ano, mais fisioterapeutas leram artigos científicos e participaram de aulas sobre ventilação não invasiva do que médicos, e estes mais que enfermeiros. CONCLUSÃO: A disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva é elevada nos hospitais da região metropolitana de São Paulo, com diferenças no tipo de equipamento disponível. Médicos e fisioterapeutas têm elevado grau de acerto nas indicações e contra-indicações de seu uso. Fisioterapeutas sentem-se mais aptos a instalar a ventilação não invasiva e estão mais atualizados do que médicos e enfermeiros.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento da disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva e o grau de conhecimento, atualização e familiaridade sobre ventilação não invasiva entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos, privados e de ensino da região metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Preenchimento de questionário no local. RESULTADOS: A disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva na região metropolitana de São Paulo é elevada, sendo maior nos hospitais privados do que nos de ensino e em ambos é maior do que nos públicos. Nos hospitais públicos predomina o uso de aparelhos de ventilação invasiva adaptados para ventilação não invasiva. Nos hospitais privados predomina o gerador de fluxo e nos hospitais de ensino, os ventiladores específicos para ventilação não invasiva. Todos os fisioterapeutas sentiam-se aptos a instalar a ventilação não invasiva, contra 72,6% dos médicos e 33,3% dos enfermeiros. Médicos e fisioterapeutas tiveram grande percentagem de acertos nas indicações e contra-indicações da ventilação não invasiva, que foi menor para os enfermeiros. Em um ano, mais fisioterapeutas leram artigos científicos e participaram de aulas sobre ventilação não invasiva do que médicos, e estes mais que enfermeiros. CONCLUSÃO: A disponibilidade de equipamentos para ventilação não invasiva é elevada nos hospitais da região metropolitana de São Paulo, com diferenças no tipo de equipamento disponível. Médicos e fisioterapeutas têm elevado grau de acerto nas indicações e contra-indicações de seu uso. Fisioterapeutas sentem-se mais aptos a instalar a ventilação não invasiva e estão mais atualizados do que médicos e enfermeiros.
Descrição
Citação
Jornal Brasileiro de Pneumologia. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 32, n. 1, p. 29-34, 2006.