Divergences in antihypertensive therapy in special situations in nephrology
Data
2008-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: The choice of an antihypertensive drug is based on several criteria and specific situations give rise to doubt and controversy. The aim here was to evaluate physicians approaches towards treatment with antihypertensive agents in specific situations. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, at Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo. METHODS: A questionnaire was applied during a nephrology meeting to evaluate individual approaches towards each hypothetical clinical situation. The questionnaire consisted of five multiple-choice questions (clinical cases) concerning controversial aspects of antihypertensive therapy. RESULTS: A total of 165 questionnaires were analyzed. Most participants were nephrologists (93.2%). There was a preference for angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors in at least two of the cases. Only 57.2% of the physicians were correct in choosing beta-blockers as the first-line drugs for patients with ischemic coronary disease. Moreover, 66.2% chose ACE inhibitors as the first-line drugs for patients with chronic kidney disease and proteinuria. About 5% of the physicians did not follow the current recommendations for the use of ACE inhibitors in diabetic patients with microalbuminuria. The most controversial question concerned the first-line drug for advanced chronic kidney disease. Most physicians were correct in choosing calcium channel blockers and avoiding ACE inhibitors in renovascular hypertension in the case of a patient with a single functioning kidney. CONCLUSIONS: Most physicians adopted the correct approach, but some had an alternative strategy for the same situations that was not based on evidence.
CONTEXTO E OBJETIVO: A escolha da droga anti-hipertensiva depende de diversos fatores. Determinadas situações geram dúvida e discordância entre médicos. O objetivo foi avaliar a conduta de nefrologistas e clínicos em situações hipotéticas relacionadas ao tratamento da hipertensão. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi aplicado um questionário com cinco casos clínicos hipotéticos durante o X Encontro Paulista de Nefrologia, com o objetivo de avaliar a primeira escolha de droga anti-hipertensiva em cada situação, contemplando as principais dúvidas relacionadas. RESULTADOS: Foram analisados 165 questionários. A maior parte dos médicos era composta por nefrologistas (93,2%). Houve preferência pelo uso dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) em dois dos cinco casos. Apenas 57,2% acertaram na escolha do beta-bloqueador como primeira opção nos pacientes com coronariopatia. Além disso, 66,2% optaram por IECA como drogas de eleição em renais crônicos com proteinúria. Aproximadamente 5% dos colegas não seguiram as recomendações quanto ao uso dos IECA ou ARA em diabéticos com microalbuminúria. A questão com mais divergências foi a que avaliou a droga de escolha na doença renal crônica em fase avançada. A maior parte dos médicos acertou ao evitar o uso dos IECA na hipertensão renovascular em pacientes com rim único funcionante. CONCLUSÕES: A maior parte dos colegas adota condutas coerentes com os consensos relacionados à hipertensão arterial e doença renal, contudo, uma parcela não desprezível diverge e adota condutas não recomendadas.
CONTEXTO E OBJETIVO: A escolha da droga anti-hipertensiva depende de diversos fatores. Determinadas situações geram dúvida e discordância entre médicos. O objetivo foi avaliar a conduta de nefrologistas e clínicos em situações hipotéticas relacionadas ao tratamento da hipertensão. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi aplicado um questionário com cinco casos clínicos hipotéticos durante o X Encontro Paulista de Nefrologia, com o objetivo de avaliar a primeira escolha de droga anti-hipertensiva em cada situação, contemplando as principais dúvidas relacionadas. RESULTADOS: Foram analisados 165 questionários. A maior parte dos médicos era composta por nefrologistas (93,2%). Houve preferência pelo uso dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) em dois dos cinco casos. Apenas 57,2% acertaram na escolha do beta-bloqueador como primeira opção nos pacientes com coronariopatia. Além disso, 66,2% optaram por IECA como drogas de eleição em renais crônicos com proteinúria. Aproximadamente 5% dos colegas não seguiram as recomendações quanto ao uso dos IECA ou ARA em diabéticos com microalbuminúria. A questão com mais divergências foi a que avaliou a droga de escolha na doença renal crônica em fase avançada. A maior parte dos médicos acertou ao evitar o uso dos IECA na hipertensão renovascular em pacientes com rim único funcionante. CONCLUSÕES: A maior parte dos colegas adota condutas coerentes com os consensos relacionados à hipertensão arterial e doença renal, contudo, uma parcela não desprezível diverge e adota condutas não recomendadas.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 126, n. 1, p. 34-40, 2008.