Avaliação dos hábitos de atividades físicas de adolescentes com epilepsia do município de Toledo-PR
Data
2008-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
INTRODUCTION: Although the beneficial effect of physical activity in general population and those with different types of diseases, people with epilepsy are often discouraged and excluded from physical activity participation. This usually occurs due the fear that physical activity might induce or worse epileptic seizures. Stigma and prejudice are factors which contribute to these attitudes. In spite of several studies in literature have analyzed the relationship between epilepsy and physical activity, there are no evident data evaluating the teenager population profile in relation to their physical activity habits. OBJECTIVE: Therefore, we sought to study the degree of participation in physical activities among teenagers with epilepsy of Toledo City-PR using a questionnaire. METHODS: Teenagers outpatients with epilepsy were checked by Consortium (CISCOPAR) in Toledo City-PR and invited to participate as study subject during a workaday visit at professional physician. RESULTS: All the teenagers reported opportunities of leisure time. Eighty percent of the teenagers participated physical activities, but not all of them regularly. Sixty-nine percent of the individuals (n = 20) in our study presented seizures during physical exercise and fifty-two percent (n = 14) were afraid that exercise might cause seizures. CONCLUSION: In spite of the small number of individuals analyzed in this study, our results show that epilepsy has a negative influence on physical activity habits in adolescents.
INTRODUÇÃO: Apesar da prática da atividade física ser enfatizada na sociedade atual pelos benefícios que proporciona sobre a aptidão física e saúde, assim como naqueles com diferentes tipos de doenças, pessoas com epilepsia são frequentemente desencorajados e excluídos da participação de programas de atividade física, pelo medo de que a prática de atividade física possa desencadear ou piorar as crises epilépticas. Estigma e preconceito são fatores que contribuem para estas atitudes. Apesar de vários estudos na literatura mundial analisarem a relação entre a epilepsia e a atividade física, não existem estudos que avaliam o perfil da população adolescente quanto aos seus hábitos de atividade física. OBJETIVO: Neste sentido o objetivo deste estudo foi avaliar com um questionário, o grau de participação em atividades físicas de adolescentes com epilepsia do município de Toledo-PR. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes ambulatoriais adolescentes com epilepsia consultados pelo Consórcio (CISCOPAR) do município de Toledo-PR foram convidados a participar do estudo durante uma visita rotineira ao consultório do profissional médico que o atendia. Um questionário foi criado para avaliar os hábitos de atividades físicas. RESULTADOS: Todos os adolescentes relataram oportunidades de lazer. Oitenta por cento dos adolescentes participaram de atividades físicas, mas nem todos eles regularmente. Sessenta e nove por cento dos indivíduos em nosso estudo apresentaram crises durante o exercício físico e cinqüenta e dois por cento tem medo que o exercício possa causar crises. CONCLUSÃO: Apesar do pequeno número de indivíduos analisados neste estudo, nossos resultados mostram que a epilepsia exerce uma influência negativa nos hábitos de atividade física de adolescentes.
INTRODUÇÃO: Apesar da prática da atividade física ser enfatizada na sociedade atual pelos benefícios que proporciona sobre a aptidão física e saúde, assim como naqueles com diferentes tipos de doenças, pessoas com epilepsia são frequentemente desencorajados e excluídos da participação de programas de atividade física, pelo medo de que a prática de atividade física possa desencadear ou piorar as crises epilépticas. Estigma e preconceito são fatores que contribuem para estas atitudes. Apesar de vários estudos na literatura mundial analisarem a relação entre a epilepsia e a atividade física, não existem estudos que avaliam o perfil da população adolescente quanto aos seus hábitos de atividade física. OBJETIVO: Neste sentido o objetivo deste estudo foi avaliar com um questionário, o grau de participação em atividades físicas de adolescentes com epilepsia do município de Toledo-PR. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes ambulatoriais adolescentes com epilepsia consultados pelo Consórcio (CISCOPAR) do município de Toledo-PR foram convidados a participar do estudo durante uma visita rotineira ao consultório do profissional médico que o atendia. Um questionário foi criado para avaliar os hábitos de atividades físicas. RESULTADOS: Todos os adolescentes relataram oportunidades de lazer. Oitenta por cento dos adolescentes participaram de atividades físicas, mas nem todos eles regularmente. Sessenta e nove por cento dos indivíduos em nosso estudo apresentaram crises durante o exercício físico e cinqüenta e dois por cento tem medo que o exercício possa causar crises. CONCLUSÃO: Apesar do pequeno número de indivíduos analisados neste estudo, nossos resultados mostram que a epilepsia exerce uma influência negativa nos hábitos de atividade física de adolescentes.
Descrição
Citação
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology. Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), v. 14, n. 4, p. 151-155, 2008.