Homocisteína plasmática total e fator von Willebrand no diabete melito experimental
Data
2007-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVES: To determine the plasma homocysteine and von Willebrand factor levels as markers of endothelial dysfunction in rats with diabetes mellitus induced by streptozotocin. METHODS: Thirty-five adult male rats (Rattus norvegicus albinus) (weight between 180-200g) were randomized into three groups: control group (n=10), which received no drugs or vehicles; sham group (n=10), which received streptozotocin solution; and diabetic group (n=15), which received streptozotocin. Eight weeks after diabetes mellitus induction, the animals were weighed and anesthesized; blood samples were collected from abdominal aorta for plasma total homocysteine, von Willebrand factor and glucose levels. RESULTS: The experimental model was reproducible in 100% of animals. The mean plasma homocysteine levels were: 7.9 µmol/l (control), 8.6µmol/l (sham) and 6.1µmol/l (diabetic), with difference among the groups (p<0.01). Multiple comparison analysis among the groups showed that values in the diabetic group were lower than in the sham group (p<0.01). The mean von Willebrand factor values were 0.15 U/l (control), 0.16U/l (sham) and 0.18 U/l (diabetic), with difference among the groups (p=0.03). The mean value was higher in the diabetic group than in the control group (p<0.05). Correlation between homocysteine and von Willebrand factor was not observed in the diabetic group. CONCLUSION: Reduced homocysteine levels and increased von Willebrand factor levels were observed in diabetes mellitus induced by streptozotocin; nevertheless, there were no correlations between them and with final glucose levels.
OBJETIVOS: Determinar os valores plasmáticos de homocisteína e fator von Willebrand, como marcador de disfunção endotelial, em ratos com diabete melito induzido por estreptozotocina. MÉTODOS: Trinta e cinco ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (180-200 g), randomizados em três grupos: controle (n=10) não receberam agente ou veículo; sham (n=10) receberam solução veículo da estreptozotocina; e diabético (n=15) receberam estreptozotocina. Após oito semanas de indução do diabete melito, os animais foram pesados, anestesiados e tiveram sangue colhido da aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total, fator von Willebrand e glicemia. RESULTADOS: O modelo experimental foi reprodutível em 100% dos animais. A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9 µmol/l (controle); 8,6 µmol/l (sham) e 6,1 µmol/l (diabético), com diferença entre os grupos (p<0,01). Pelo método de comparações múltiplas entre os grupos, observou-se que os valores no grupo diabético foram menores que no sham (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15 U/l (controle), 0,16 U/l (sham) e 0,18 U/l (diabético), com diferença entre os grupos (p=0,03). A média dos seus valores no grupo diabético foi maior que no grupo controle (p<0,05). No grupo diabético não houve correlação entre homocisteína e fator von Willebrand. CONCLUSÃO: No diabete melito induzido por estreptozotocina constataram-se valores reduzidos de homocisteína e elevados de fator von Willebrand, sem, contudo, haver correlações entre si e com níveis de glicemia final.
OBJETIVOS: Determinar os valores plasmáticos de homocisteína e fator von Willebrand, como marcador de disfunção endotelial, em ratos com diabete melito induzido por estreptozotocina. MÉTODOS: Trinta e cinco ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (180-200 g), randomizados em três grupos: controle (n=10) não receberam agente ou veículo; sham (n=10) receberam solução veículo da estreptozotocina; e diabético (n=15) receberam estreptozotocina. Após oito semanas de indução do diabete melito, os animais foram pesados, anestesiados e tiveram sangue colhido da aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total, fator von Willebrand e glicemia. RESULTADOS: O modelo experimental foi reprodutível em 100% dos animais. A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9 µmol/l (controle); 8,6 µmol/l (sham) e 6,1 µmol/l (diabético), com diferença entre os grupos (p<0,01). Pelo método de comparações múltiplas entre os grupos, observou-se que os valores no grupo diabético foram menores que no sham (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15 U/l (controle), 0,16 U/l (sham) e 0,18 U/l (diabético), com diferença entre os grupos (p=0,03). A média dos seus valores no grupo diabético foi maior que no grupo controle (p<0,05). No grupo diabético não houve correlação entre homocisteína e fator von Willebrand. CONCLUSÃO: No diabete melito induzido por estreptozotocina constataram-se valores reduzidos de homocisteína e elevados de fator von Willebrand, sem, contudo, haver correlações entre si e com níveis de glicemia final.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, v. 88, n. 4, p. 424-429, 2007.