As intervenções arquitetônicas na Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Octógono como espaço perfomático-expositivo
Data
2024-09-20
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Este artigo se debruça sobre as duas principais intervenções arquitetônicas realizadas no edifício da Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre as décadas de 1970 e 1990, bem como sobre as potencialidades desta arquitetura como espaço expositivo em seu espaço central octogonal, após ambas as intervenções. Desde a encomenda da obra para o Escritório Técnico Ramos de Azevedo, no final do século XIX, as representações e significados dessa arquitetura no espaço da cidade tem sido objeto de análise e de reflexão. O edifício centenário passou por diversas reformas ao longo do tempo, com destaque para a intervenção realizada pelo arquiteto Paulo Dimantas, na década de 1970, seguida pela celebrada obra dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha, Eduardo Colonelli e Weliton Torres, na década de 1990. Ambas as obras evidenciam como as constantes modificações no edifício acompanharam as necessidades espaciais e artísticas vigentes em cada época. Nesse contexto, este artigo apresenta a criação da Arena, na reforma da década de 1970; a criação do Octógono, na reforma da década de 1990; e os respectivos desdobramentos artísticos que ambos os espaços suscitaram, por meio da análise da obra de Ivald Granato, a performance Meu romance com Andy Warhol (1980), apresentada na Arena, e da obra de Artur Lescher, a instalação Inabscência (2012-2013), exposta no Octógono.