Perfil do idoso em área metropolitana na região sudeste do Brasil: resultados de inquérito domiciliar

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Data
1993-04-01
Autores
Ramos, Luiz Roberto [UNIFESP]
Rosa, Tereza Etsuko Da C.
Oliveira, Zélia M.
Medina, Maria Célia G.
Santos, Francisco Roberto Goncalves [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
A multicentre study concerned with the health needs of the elderly population living in urban areas and coordinated by the Panamerican Health Organization was undertaken in 6 Latin-American countries. In Brazil, 1,602 elderly residents (of 60 years of age and over) in the District of S. Paulo, constituting a multistage random sample stratified by socioeconomic status, participated in a household survey using a multidemensional functional assessment questionnaire. The results showed a highly deprived population (70% had a per capita income of less than US$ 100 per month), living mostly in multigenerational households (59% were living with children and/or grandchildren), with a high prevalence of chronic physical illnesses (only 14% referred no illness) and psychiatric disorders (27% were considered psychiatric cases), a high proportion of them showing a loss of autonomy (47% needed help in performing at least one of the activities of daily living). The results are put into perspective concerning future needs in terms of specialized health services and social support for the growing population of elderly people in Brazil.
Trata-se de estudo multicêntrico visando levantar as necessidades de saúde da população de idosos residentes em zona urbana, conduzido em 6 países na América Latina e coordenado pela Organização Panamericana da Saúde. No Brasil, 1.602 idosos (60 anos e +) residentes no Distrito de São Paulo, participaram de inquérito domiciliar com questionário de avaliação funcional multidimensional - amostra populacional aleatória, em múltiplos estágios, estratificada por nível socioeconômico. Os resultados mostraram uma população bastante carente (70% tinha uma renda per capita de menos de 100 dólares por mês), vivendo predominantemente em domicílios multigeracionais (59% viviam com os filhos e/ou com netos), com alta prevalência de doenças crônicas (somente 14% referiu não ter nenhuma doença) e distúrbios psiquiátricos (27% foram considerados casos psiquiátricos), e com uma elevada proporção de pessoas com perda de autonomia (47% precisavam de ajuda para realizar pelo menos uma das atividades da vida diária). Os resultados são analisados tendo em vista as demandas futuras por serviços de saúde especializados e suporte social por parte da crescente população de idosos no Brasil.
Descrição
Citação
Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 27, n. 2, p. 87-94, 1993.
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