Art Déco no Brasil: o caso do Jockey Club de São Paulo

Data
2024-09-18
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Apenas cinco anos após sua inauguração em 1941, o Jockey Club de São Paulo (ou Hipódromo Cidade Jardim), projetado originalmente pelo arquiteto Elisário Bahiana (Rio de Janeiro, 1891 - São Paulo, 1980), foi submetido a uma reforma quase total sob os trabalhos do arquiteto francês Henri Paul Pierre Sajous (Bordeaux, 1897 - Nice, 1975), que o transformou em um grande complexo de tendência Art Déco. Aplicando elementos requintados e classicizantes, buscava-se uma ampliação moderna, que equalizasse esteticamente esse espaço de sociabilidade com o status de seus frequentadores, membros da elite de São Paulo da primeira metade do século XX. A reforma foi pensada na lógica da Gesamtkunstwerk (do alemão, “obra de arte completa”), característica encontrada em um de seus últimos momentos na historiografia, onde não somente a estrutura dos diversos edifícios é levada em consideração, mas também os diversos detalhes de seu interior. Deste modo, nos doze anos em que Henri Sajous se dedicou às obras do Jockey Club de São Paulo, foram realizadas diversas intervenções ornamentais, incluindo o desenho de peças de mobiliário exclusivas para o local. Esta monografia dedica-se a compreender de maneira abrangente a importação do Art Déco no Brasil a partir do conjunto arquitetônico do Jockey Club de São Paulo e seus elementos interiores, incluindo seu mobiliário, como as poltronas projetadas para os salões nobres. Com tapeçarias de Aubusson, França, esse conjunto apresenta influências diretas do mobiliário projetado para o transatlântico de luxo Normandie, projetado como uma versão flutuante da Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, de 1925, em Paris.
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